Cuida-se de uma série de formulários, que poderão ser usados nos dias livres, i.e., nas férias do Tempo Comum em que não ocorram Solenidades, festas ou memórias obrigatórias, para favorecer e promover a piedade dos fiéis. Tais esquemas de Missas celebram algum mistério do Senhor, ou a Virgem Santíssima, ou um anjo, ou um santo, ou um conjunto de santos. Constam tradicionalmente no Missal Romano desde a Idade Média.
É bastante recomendado que sejam celebradas, de acordo com o que foi explicado acima em relação às Missas para diversas necessidades: evitar a repetição do Próprio do Domingo precedente (ainda que as leituras sejam específicas para cada dia, de acordo com os lecionários feriais, um ponto muitíssimo positivo da reforma litúrgica). Há uma tradição de aplicar cada dia da semana a um tema, de modo a termos, nos dias livres, celebrações distintas com Missas votivas segundo seus formulários especiais: na segunda-feira, é costume celebrar Missa pelos defuntos; na terça, comemorar os santos anjos da guarda; na quarta, São José; na quinta, a Santíssima Eucaristia ou o Preciosíssimo Sangue de Cristo; na sexta, a Paixão do Senhor e Sua Cruz; no sábado, a Virgem Maria. Também é hábito que, na primeira sexta-feira de cada mês, se celebre uma Missa em honra do Sagrado Coração de Jesus. Claro que esses formulários de Missa votiva só podem ser utilizados, regra geral, nos dias livres – muito embora a intenção de comemorar cada santo ou mistério como os acima possa se fazer presente mesmo em uma Missa não-votiva.
As Missas votivas têm seu Próprio (orações e prefácio e, eventualmente, leituras) e sua cor litúrgica.