Homilia Terça-feira XXX Semana do Tempo Comum | Ano C

Terça-feira, 25/10/2022 – Lc 13,18-21

  • Semente que cresceu rumo ao céu

O nosso primeiro santo brasileiro foi como aquela semente que o Evangelho fala, que foi crescendo até se tornar uma grande árvore que dá auxílio às aves do céu (Lc 13,18-21). Na verdade, todo santo é uma alegria para o coração de Deus, mas também é uma alegria para os seres humanos que sabem apreciar a verdade e a bondade de Deus. Santo Antônio de Santana Galvão, o nosso Frei Galvão, nasceu em Guaratinguetá (SP) em 1739 e, aos 13 anos, ingressou no Seminário. Teve, porém, que deixá-lo, pois Deus o queria franciscano e, de fato, mais tarde, em 1761, professou na Ordem de São Francisco e jurou dar sua vida, se for preciso, para defender o privilégio da Imaculada Conceição. No ano seguinte foi ordenado sacerdote (1762). A devoção do nosso Frei Galvão a Nossa Senhora é tão intensa que, em 1766, faz a consagração a Virgem Maria como escravo perpétuo e a assina a fórmula da consagração com o próprio sangue.

Como sacerdote, Frei Galvão foi confessor, entre outras pessoas, da Madre Helena do Espírito Santo, que morreu em fama de santidade. A cruz esteve muito presente na vida do nosso santo, a tal ponto que ele teve que sofrer a condenação ao desterro em 1780, a qual foi revogada pouco depois. Frei Galvão morreu no dia 23 de dezembro de 1822, tão brasileiro era que morreu no ano da independência do Brasil. De fato, foi nas terras de seu avô que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada em 1717. A memória litúrgica de São Frei Galvão, porém, celebra-se hoje, 25 de outubro, dia no qual foi beatificado por São João Paulo II, em 1988. O nosso São Frei Galvão foi canonizado pelo Papa Bento XVI em 2007.

Pe. Françoá Costa

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