Terça-feira, 04/10/2022 – Lc 10,25-37
A felicidade da pobreza de São Francisco
Existem muitas pessoas boas, como Marta, que “recebeu-o em sua casa” (Lc 10,38). Na verdade, Jesus foi boníssimo para com ela, pois quis entrar na casa dela. Marta também tinha um coração bom e acolhedor. Sua irmã, Maria, “ficou sentada aos pés do Senhor, escutando-lhe a palavra” (Lc 10,39). Trata-se de atitudes muito belas: hospitalidade para com o Mestre e oração profunda de escuta e contemplação.
Todo dia 4 de outubro, a Igreja celebra a memória de um dos santos mais queridos e mais populares de sua história, São Francisco de Assis (1181-1226), um homem tão associado às coisas do céu que mereceu ser comparado a um serafim inflamado de amor. São Francisco acolheu sempre o Senhor Jesus na casa da sua vida e escutava a palavra dele com total atenção. Indubitavelmente, o pobrezinho de Assis continuará a ser exemplo para cada um de nós de como deixar tudo para ganhar tudo. Hoje, dia desse grande santo, nós poderíamos ver, diante de Deus, como está o nosso espírito de desprendimento das coisas desta Terra. Lembremo-nos que a pobreza, ainda que para nós não seja um voto, é uma virtude a ser vivida, isto é, uma disposição boa da qual precisamos para ser felizes nesta vida e na outra. A pobreza é caminho de felicidade, não somente para os franciscanos, mas para todos nós: “Bem-aventurados os pobres de espírito” (Mt 5,3), pois nos ajuda a descobrir o que realmente vale a pena nesta vida em relação à futura eternidade feliz.
Pe. Françoá Costa
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