Homilia Terça-feira da II Semana da Páscoa |Ano A

Terça-feira da 2ª semana da Páscoa, 18/04/2023 – Jo 3,7-15

  • Comunhão

Nicodemos era “mestre de Israel” (Jo 20,9) e, no entanto, não conhecia profundamente sobre as realidades divinas. A conversa flui com Jesus sobre a fé e o testemunho de quem acredita, sobre a cruz e sobre a elevação do ser humano. Peço hoje a todos os fiéis católicos que rezem por aquele grupo de fiéis chamados a pastorear o povo de Deus, os sacerdotes de Jesus. Rezem para que nós, sacerdotes do Senhor, possamos dar sempre a água pura da doutrina verdadeira, o alimento sólidos dos sacramentos católicos e a unidade verdadeira com o Colégio Episcopal, cujo cabeça é o Sucessor de Pedro, o Papa.

Já que Jesus se encontra com um judeu engajado na religião judaica e que, mesmo assim, interessa-se pela doutrina de Jesus,  a tal de converter-se à fé católica, vamos entender algo sobre a verdadeira comunhão. Esta palavra, efetivamente, faz sucesso entre nós, especialmente entre os clérigos. Quase qualquer coisa passou a ser objeto de comunhão menos aquelas coisas que comprometem na Comunhão. Explico-me: a unidade, segundo a fé católica, deve acontecer em três campos bem definidos: a mesma fé, os mesmos sacramentos, a mesma hierarquia. Quem vive estas três realidade encontra-se em plena comunhão com a fé católica desde o ponto de vista externo; do ponto de vista interno, o que determina a comunhão é o estar na graça de Deus. Não se pode exigir dos outros comunhão em qualquer coisa, até na utilização de um folhetinho de Missa: isso seria uniformização, não comunhão. Ao mesmo tempo que se exige comunhão em alguma campanha que se faz a nível grandioso, não exige-se esta mesma comunhão em coisas verdadeiramente importantes: fé, sacramentos, pastoreio. Peçamos ao bom Deus que entendemos e vivamos a verdadeira comunhão.

Pe. Françoá Costa

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