Sexta-feira, 23/12/2022 – Lc 1,57-66
- Fé e alegria
Zacarias fica curado de sua mudez: escreve o nome de João, conforme Gabriel lhe havia dito e seus lábios prorrompem em louvores. A falta de fé de Zacarias lhe causara o silêncio e a tristeza; a confissão de fé lhe concede paz e alegria, bênçãos e ações de graças. Tenhamos uma fé cada vez mais firme e teremos paz; ao contrário, a incredulidade nos fará pessoas com pouca visão e raquíticas espiritualmente. Neste sentido, permitam-me lembrar mais uma vez que as leituras que prejudicam a sua fé são já pecados contra a fé por causa do perigo próximo que elas podem trazer a você. No entanto, se você, por acaso, você for um professor ou um estudante de teologia e tem que ler alguns livros maus, então não se esqueça de ler também muitos livros bons que lhe servem de antídoto.
Promovemos a Fé, pois ela é o melhor presente que se pode oferecer a alguém. Diante dos valores da fé, até a vida se relativiza. De fato, todos os mártires de Cristo mostraram que isso é assim mesmo. Nós, católicos, precisamos estar mais convencidos de que temos na Igreja toda a verdade e de que podemos fazer um grande bem à humanidade ao oferecer-lhe Cristo, a Verdade (Jo 14,6). Por outro lado, saber-se na Casa da Verdade, que é a Igreja, não nos autoriza a ser intolerantes com as pessoas. É certo: a Igreja é “a coluna e sustentáculo da verdade” (1 Tm 3,15), mas nós não somos donos da verdade nem personificações da verdade, mas os seus servidores. Ademais, a nossa vida nem sempre se modela na verdade que conhecemos, professamos e amamos, basta pensar nos nossos próprios pecados. Apesar dos pesares e em plena luta por alcançar a santidade, devemos estar sempre prontos para, na fé, ganhar novas almas para Cristo.
Pe. Françoá Costa
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