Homilia Sexta-feira da VII Semana da Páscoa |Ano A

Sexta-feira da 7ª semana da Páscoa, 26/05/2023 – Jo 21,15-19

  • Amor ao Papa

Pedro é chamado a guardar o rebanho do Senhor: “Apascenta meus cordeiros” (Jo 21,15). Visto desde outro ponto de vista, é preciso afirmar: todas as ovelhinhas de Jesus devem ser apascentadas por Pedro ou pelos seus Sucessores, os Papas. Por isto que um fator importante de unidade é estar sob a autoridade do Vigário de Cristo, do Sucessor de Pedro, do Papa. Não importa tanto se um Papa é mais santo ou menos santo, se anuncia as verdades da fé com mais claridade ou com menos, se ele é deste ou daquele País, temos que manter a nossa unidade com ele. Não podemos ser como aqueles que se foram: separaram-se do Papa. Temos que ser como os santos: permaneceram submissos ao Papa e, por vezes, fizeram-lhe correções filiais.

Nem o desprezo ao Papa nem a Papolatria. A atitude correta do católico é o amor ao Papa. Não estou falando que é preciso gostar “deste Papa” em concreto. Gostar é questão de simpatia ou não, amar é dom de Deus. Por isso, o católico ama o Papa, mesmo se não gosta de um Papa determinado em um momento concreto da história. Em qualquer caso, somos apascentados por ele enquanto guardião da fé dos Apóstolos e é somente este o aspecto que importa (Lc 22,32). Portanto, mesmo que, vivendo a Fé Católica, fossemos menos queridos por algum Papa em algum momento da história, temos que ser conscientes que, mesmo neste caso, estamos sendo apascentados por ele, no sentido de que a missão dele é guardar e transmitir a Fé que recebemos com toda fidelidade. Amemos o Santo Padre e peçamos a Deus que todos aqueles que se separaram da Igreja Católica retornem a ela. Isto é verdadeiro ecumenismo.

Pe. Françoá Costa

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