Homilia Segunda-feira XXXI Semana do Tempo Comum | Ano C

Segunda-feira, 31/10/2022 – Lc 14,12-14

Católico pode participar do halloween?

A quem convidar para uma festa? (Lc 14,12). Se você convidar as bruxas, as abóboras, os morcegos, os monstros e os gatos pretos, não acho boa ideia. Dizem os exorcistas que celebrar essas coisas macabras, dá lugar à presença dos diabos a tentarem e a influenciarem muito. De fato, muitas pessoas podem ser presas do ocultismo sub-repticiamente presente nessas comemorações. Eu não aconselho.

Halloween já era comemorado, entre os celtas, há uns 500 anos antes de Cristo no dia 31 de outubro em honra do deus da morte (samhain). A ideia era apaziguar os espíritos malignos através das oferendas dos doces, mas também havia sacrifícios humanos em honra do deus da morte. Curiosamente, para os satanistas, 31 de outubro é a festa mais importante do ano por ser o aniversário de Lúcifer, quando o ano começa. No dia 31 de outubro, os seguidores do diabo fazem muitos atos malignos, desde proselitismo de jovens para o satanismo até sacrifícios de seres humanos e roubos de hóstias consagradas para profaná-las. Halloween tem um aspecto carnavalesco para enganar e, desta maneira, levar as pessoas à cultura da morte e ao culto do diabo. O autor da bíblia satânica, Anton La Vey, garantiu que nesses dias há sacrifícios de bebês e o ritual de tomar o sangue deles. Como fazer do horrendo, da magia, da bruxaria e do sobrenatural diabólico um motivo de festejo? Para que abrir as portas aos espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas, especialmente das crianças?

Halloween está a serviço da descristianização da sociedade. É impressionante como as escolas já não promovem o dia de Nossa Senhora Aparecida ou do Corpus Christi, mas impulsionam fortemente o halloween, que, por sinal, nem faz parte da cultura brasileira. Enfim, não vamos convidar os mortos e os diabos para as nossas festas, mas “os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos” (Lc 14,13) para as nossas festas. Deixo agora a você a tarefa de identificar quem são essas pessoas nas situações concretas do seu cotidiano.

Pe. Françoá Costa

Instagram: @padrefcosta

Facebook
Twitter
LinkedIn

Biblioteca Presbíteros