Segunda-feira, 16/01/2023 – Mc 2,18-22
- A questão do jejum
Certamente, “os discípulos de João e os fariseus jejuavam” (Mc 2,18), os católicos também, porém não o fazem “enquanto o noivo estiver com eles” (Mc 2,19), isto é, sempre. Exatamente, Jesus sempre está conosco e, estritamente falando, nem precisaríamos jejuar. Porém, para glorificar o Senhor em sua dolorosíssima Paixão e para nos ajudar em nossos combates espirituais, a Igreja, a noiva de Jesus–noivo, nos manda jejuar algumas vezes. O jejum está preceituado em dois momentos do ano tão somente: quarta-feira de Cinzas e sexta-feira da Paixão. O jejum é uma maravilha, porém, sempre com equilíbrio. Mais ainda, é bom jejuar mais do que duas vezes por ano, já que o mistério da Cruz do Salvador é livro constante para os homens e mulheres de Deus.
Como jejuar? Há diversas maneiras, mas vou ensinar a mais comum, cuja fórmula é esta: uma refeição completa mais duas refeições incompletas; além do mais, nada se come ou se bebe, a não ser águas e remédios. Na prática, um cafezinho simples, a metade do que se comeria habitualmente; um almoço normal (refeição completa); um lanche simples no lugar do jantar; mais uma vez: nada se come nos intervalos. Tampouco há um dia certo para fazer jejuns, ainda que às quartas e às sextas-feiras do ano sejam bem oportunas, por causa dos dois dias que a Igreja manda que jejuemos: quarta-feira de Cinzas e sexta-feira da Paixão. Porém, não se deve jejuar nas festas, nas solenidades e nos domingos. Dito isso, bons jejuns para todos vocês.
Pe. Françoá Costa
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