Homilia Segunda-Feira da III Semana da Quaresma | Ano A

Segunda-feira, 13/03/2023 – Lc 4,24-30

  • A viúva e Naamã

A viúva era de Israel, Naamã era um pagão da Síria (Lc 4,24-30). Deus, porém, agraciou os dois: a viúva com o alimento, Naamã com a saúde. Ser viúva ou ser pagão não foram impedimentos para os benefícios de Deus. Muitas vezes são, precisamente, as pessoas afastadas que são alimentadas e curadas, enquanto nós, os escolhidos, podemos ficar para trás. Quiçá por isso o Apóstolo tenha dito sobre si mesmo: “Trato duramente o meu corpo e reduzo-o à servidão, a fim de que não aconteça que, tendo proclamado a mensagem aos outros, venha eu mesmo a ser reprovado” (1 Cor 9,27).

Desta feita, cada cristão deve ter cuidado real em tudo o que se refere à própria salvação eterna. Ao expressar-nos desta mentira, não significa que os pecadores não perdoados devem se aproximar da Mesa do Senhor e receber o Santíssimo Sacramento do Altar, mas que a docilidade deles é sinal de graça que os prepara para grandes dons. Nós, porém, se não formos dóceis, podemos ser deixados de fora, mesmo recebendo grandes dons do Senhor. Cuidemos para não perdermos o nosso primitivo fervor. Neste sentido, o mais importante é não abandonar a oração, pois, crescer na oração é crescer na santidade; piorar a nossa oração é decrescer na perfeição cristã. E não nos esqueçamos de que também o nosso corpo deve rezar. Como? Pela penitência corporal: um jejum, uma abstinência ou um banho frio por amor a Deus podem ser começos de oração corporal.

Pe. Françoá Costa

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