Homilia Sábado – III Semana do Advento | Ano B

Sábado da 3ª semana do Advento, 23/12/2022 – Lc 1,57-66

  • Em defesa da vida

            Isabel deu à luz um filho que iluminaria muitas pessoas em Israel (Lc 1,57). Deus tem seus planos e nós precisamos estar atentos a esses desígnios na vida das pessoas. Respeitar a concepção e a vida de um bebê é muito importante para entender algo dos projetos do bom Deus. Quando seres humanos se predispõem a matar outras pessoas, bem podemos dizer que elas são, por si mesmas, as primeiras a estarem mortas. Todos os terráqueos que apoiam a matança de bebês na barriga de suas mães são monstruosos, pois defendem a morte para os outros. Trata-se de seres humanos que levam dentro de si um cemitério, sua vida está cheia de ossos ressequidos, seus conceitos apodrecem e exalem o fedor de tumba aberta, são cadáveres ambulantes que se alimentam de seres cadavéricos como elas. São pessoas horríveis, desprezíveis, apenas as respeitamos porque nós mesmos somos a favor da vida e tememos a Deus.

            Meu jovem, minha jovem, nunca se deixa influenciar por debates de escolas ou jornadas de universidades, pois não se negocia com a vida de um bebê. Não queira você levar o choro dos inocentes na sua mente, o sangue dos culpados em suas mãos e o tormento dos condenados à morte no seu coração. Nunca defenda uma causa horripilante como o aborto. Jamais mate essas pessoas que Deus, na sua providência, quis que fossem, ocasião de ação de graças, de paciência e de fortaleza para muitos. Essas criaturas encantadoras, descartadas por algumas “indústrias de vida”, foram colocadas por Deus neste mundo para ensinar outras pessoas o valor daquilo que realmente vale a pena.

Não somos senhores da morte, muito menos da vida. Bebês são dons de Deus, não objetos de laboratório. Por isso, lembre-se também que os métodos de fecundação “in vitro” não são solução para nada, todos ofendem a Deus, são pecado. Pelo contrário, esses métodos promovem mais mortes. Vida é dom de Deus e como tal deve ser recebido. Louvemos ao Senhor pela nossa vida e por tanta vida que já veio e virá.

Pe. Françoá Costa

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