Quinta-feira da 12ª semana do Tempo Comum, 29/06/2023 – Mt 7,21-29
- Amor-atitude
Mais do que palavras bonitas valem as atitudes: “Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que pratica a vontade d e meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21). O amor tampouco é questão de sentimentos, mas de atitudes: o amor “tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Cor 13,7). Desculpar, esperar, suportar não são sentimentos, mas atitudes, comportamentos concretos. Não basta dizer ‘sinto que Deus está perto de mim’ e pronto, mas é preciso que haja atitudes da presença de Deus.
Quais são as atitudes? O que é fazer a vontade do Pai do céu? Em primeiro lugar, cumprir a vontade de Deus é viver segundo os mandamentos (Mt 19,17-18). Ou seja, não adianta sentir muito e fazer nada. Há, nos tempos atuais, uma onda de misericórdia que não se esforça por fazer a vontade de Deus, como se Deus fosse o “Sr. Bonzão” e nada mais. As pessoas esquecem que Deus quer as atitudes de conversão, de realização da sua vontade, e não se lembram que estas mesmas realidades foram pedidas por Jesus Cristo: àquela mulher adúltera, ele disse: “Nem eu te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais” (Jo 8,11). Viram? Perdão – “Nem eu te condeno” – e, ao mesmo tempo, atitude de conversão: “De agora em diante não peques mais”. Jesus não é o bonzão que não liga para as nossas atitudes, mas é Deus que nos ama que nos pede nos assemelhamos a ele, pela graça e pelo esforço.
Pe. Françoá Costa
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