Quinta-feira, 13/04/2023 – Lc 24,35-48
- Alegria, fruto do amor
Aqueles discípulos que iam para Emaús, desesperançados, após os acontecimentos dolorosos de Jesus em Jerusalém, foram encontrados pelo próprio Jesus ressuscitado. Quando o viram, seus corações se abraçaram com as palavras do Salvador. Após aquele maravilhoso encontro, eles voltaram a Jerusalém e compartilharam com os demais irmãos a alegria da ressurreição que os havia tocado. “Falavam ainda, quando ele próprio [Jesus] se apresentou no meio deles” (Lc 24,36). Quanta alegria! Voltar a vê-lo! O gáudio os possui de tal maneira que chegava a impedir as considerações racionais, mesmo as mais elevadas: “por causa da alegri não podiam acreditar ainda e permaneciam surpresos” (Lc 24, 41).
Santo Tomás de Aquino diz que a alegria provém da caridade-amor, isto é, ela mesma não é uma virtude em si, mas efeito da virtude chamada ‘caridade’: “a alegria não é uma virtude distinta da caridade, mas, um ato ou efeito da caridade” (S. Th. II-II, 28, 4c). Peçamos ao Senhor Jesus Ressuscitado que mantenha o seu amor em nós para que também estejamos sempre alegres. Desta forma, muitas coisas que antes nos custavam tanto, certamente já não serão tão difíceis para nós. Movidos pelo amor e pela alegria, faremos muitas coisas por Deus, trabalharemos muitos pelos irmãos, especialmente pela salvação eterna deles. Que estejamos sempre contentes! Caso alguma coisa nos deixe tristes, vamos reforçar a nossa oração e examinaremos se há algum obstáculo entre Deus e nós, sem nos esquecermos de que a tristeza é aliada de Satanás. Tristeza não!
Pe. Françoá Costa
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