Quarta-feira, 28/09/2022 – Lc 9,57-62
Santidade, vocação universal
Essas palavras são lindas demais: “Eu te seguirei para onde quer que vás” (Lc 9,57), especialmente para aqueles que seguiram o caminho do celibato, do sacerdócio, da vida religiosa, de consagração. Contudo, elas servem também para os solteiros, para os casados, para todos os cristãos. Desde 1928, São Josemaria anunciava às pessoas que todos podem e devem ser santos, é vontade de Deus (Mt 5,48). Além de citar o Evangelho e o trabalho evangelizador de um grande santo, como é o fundador do Opus Dei, podemos empenhar a autoridade de um Concílio Ecumênico, isso mesmo: a Constituição Dogmática sobre a Igreja, Lumen Gentium, deste Concílio, dedica todo o seu quinto capítulo a falar da vocação universal à santidade.
A santidade é para todos, prova disso é que os papas dos últimos dois séculos, incluído o que estamos a viver, canonizaram tantos santos, que sobre alguns que nem sabemos se já foi canonizado ou não, inclusive ficamos surpresos: fulano de tal, já foi canonizado?! Hoje em dia, escutar que haverá mais um dia de canonização já tornou-se quase arroz com feijão do cotidiano da Igreja. É tão possível ser santos que há muitas donas de casa e demais profissionais, sacerdotes e religiosos, jovens e velhos, adultos e crianças. Todos, com a graça de Deus e um empenho decidido, podem chegar à perfeição da vida cristã, à santidade.
Pe. Françoá Costa
Instagram: @padrefcosta