Homilia Quarta-feira da IX Semana do Tempo Comum | Ano A

Quarta-feira da 9ª semana do Tempo Comum, 07/06/2023 – Mc 12,18-27

  • Ressurreição da carne

Não se pode ter qualquer opinião sobre as verdades da fé, mas é preciso formar-se para que a verdade de Deus ilumine a nossa inteligência. Os saduceus não acreditavam na ressurreição e Jesus afirma que eles estão muito errados e sem nada entenderem da Escritura e do poder de Deus (Mc 12,18-27).

A nossa Ressurreição, como a de Cristo, será obra da Santíssima Trindade (cf. Cat. 989). Logo após a morte do ser humano há o juízo particular (Hb 9,27) e ele experimenta céu (ou purgatório com preparação para o céu) ou inferno em sua alma, não em seu corpo, que fica enterrado e com o tempo chegará à completa putrefação. Contudo, a fé cristã professa que ressuscitaremos com os nossos corpos (1 Cor 15,12-14.20; Cat. 990). Além disso, a valorização de uma antropologia realista também nos leva a ver a conveniência dessa doutrina: Deus criou o homem inteiro, corpo e alma. Por que negar ao corpo os bens eternos que a alma desfrutará? A ressurreição do homem acontece, conforme a fé cristã, segundo o modelo da ressurreição de Cristo. É importante, portanto, considerarmos essa dimensão cristológica da ressurreição de todos os homens que, de alguma maneira, se encontram em Cristo, já que ele assumiu a natureza humana. Contudo, de maneira especial, a cristificação do homem se entende melhor na “ressurreição para a vida”. Afirma um famoso teólogo que a ressurreição dos homens é o desenvolvimento máximo da união do homem com Cristo.

Pe. Françoá Costa

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