Quinta-feira da 20ª semana do Tempo Comum, 24/08/2023 – Jo 1,45-51
(São Bartolomeu, Apóstolo)
- Rezar pelas vocações
Cristo também chamou Natanael (Jo 1,45-51), mas não chama aquele endemoninhado que pediu para ficar ao seu lado (cf. Mc 5,18-19). A vocação aparece como um ato de misericórdia de Deus que se inclina ao homem para fazê-lo participar dos bens da salvação. Trata-se de um chamado pessoal. Jesus chama a cada um em suas circunstâncias pessoais e, portanto, de maneira diferenciada. Trata a pessoas diferentes de maneiras diferentes: João é – na linguagem de Jesus – o “discípulo amado”; Pedro, “a pedra”; Natanael, “o homem no qual não há fingimento”; Tiago e João, “filhos do trovão”; Mateus, o pecador que necessita misericórdia.
Ainda que, em si mesmo, Deus ame todos os seres humanos por igual; não há dúvida de que, em seus efeitos, Deus ame mais umas criaturas que a outras. Nesse sentido, que Deus se fixe em alguém e o marque com o seu selo para uma missão, Deus ama muito àqueles que chama no contexto cristão. Saber-se amado por Deus e senti-lo de alguma maneira é elemento que faz a pessoa dar passos audaciosos na sua vocação. Tanto é assim que um vocacionado, normalmente, encontra-se cheio das divinas consolações e, consequentemente, reza mais e se sacrifica mais. Certamente, ao entrarem nos seminários, quando se trata de vocação sacerdotal, deixarão essa piedade inicial, mas, indubitavelmente, ela é um ponto de partida identificável como elemento vocacional. Ao celebrarmos hoje São Natanael ou São Bartolomeu, que são a mesma pessoa, dirijamos uma súplica aos céus por todas as vocações sacerdotais da nossa Paróquia.
Pe. Françoá Costa
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