Segunda-feira, 27/02/2023 – Mt 25,31-46
- Juízo final
O capítulo 25 do Evangelho segundo Mateus apresenta-nos uma imagem forte do juízo final. Atentos à ordem dos acontecimentos: primeiro você morrerá e seu corpo irá para a sepultura; depois, sua alma irá apresentar-se diante de Deus em um juízo particular; finalmente, tão somente com a sua alma ou você irá para o céu ou para o inferno. Pode ser que, não estando totalmente purificado nem totalmente pecador, você tenha que passar algum tempo no purgatório, mas, tudo bem, irá para o céu depois. Passará certo tempo e Jesus voltará, todos os seres humanos terão seus corpos ressuscitados; haverá então o juízo final; finalmente, seres humanos irão, em corpo e alma, ou para o céu ou para o inferno, sabendo que aqueles que lá já estavam em seus destinos por causa do juízo particular, apenas terão confirmadas as suas sentenças no juízo universal, seja para obterem maior glória, no caso do céu, ou para obterem maiores tormentos, no caso dos condenados.
Estou de acordo: é tudo muito sério! Hoje em dia, o pessoal vive dizendo que Deus é bom e misericordioso, e é verdade, mas também é verdadeiro e justo juiz. Apoiemo-nos na misericórdia de Deus para não nos desesperarmos; mas não desprezemos a verdade do juízo divino. Tenho pena daqueles infelizes que serão surpreendidos por Deus, por sua divina justiça. Tremo pelo meu próprio julgamento, quando eu estiver diante de Deus. Temo pela minha sorte eterna. Antecipemos, de alguma maneira, o juízo de Deus sobre nós no sacramento da confissão. Saiba aquele que diz que se confessará diretamente com Deus que certamente o fará, porém, no dia do juízo, quando finalmente o verá. Aqui, nesta Terra, não é possível confessar-se diretamente com Deus, já que ninguém o vê; só é possível confessar-se com o seu representante, o sacerdote, que é o próprio Jesus Cristo no sacramento da confissão.
Pe. Françoá Costa
Instagram: @padrefcosta