Sábado, 21/01/2023 – Mc 3,20-21
- A questão do fanatismo religioso
Hoje em dia, basta que alguém comece a ir à Missa com certa frequência, reze um pouquinho mais e defenda certos princípios de fé e de moral, para ser tachado de fanático, louco, proselitista ou alguma outra palavra não menos agradável. Jesus padeceu desta situação: seus parentes, “saíram para detê-lo (Jesus), porque diziam: “Enlouqueceu!” (Mc 3,21). Muitos jovens que estão seguindo a Deus nos últimos meses e anos poderiam relatar que, muitas vezes, seus familiares os tratam exatamente assim: como se fossem fanáticos, pior ainda se são pessoas que vivem a castidade ou são desapegadas dos bens materiais. O Espírito Santo, contudo, nos dá uma alegria interior para superar qualquer xingamento e, além do mais, com grande paz e serenidade.
Apresenta-se cada vez mais, nas diversas sociedades globalizadas, uma visão cristofóbica sobre os seguidores de Jesus Cristo, máxime a respeito dos católicos, na qual, basta levar consigo um Rosário para verem nele o sinal do fanatismo e da intolerância religiosa. Já que esta visão contra os cristãos é algo, de momento irreversível, gostaria de citar um ponto do livro Caminho, de São Josemaria, para animá-lo mais: “Isso – o teu ideal, a tua vocação – é… uma loucura. – E os outros – os teus amigos, os teus irmãos -, uns loucos… Não tens ouvido, por vezes, esse grito bem dentro de ti? – Responde, com decisão, que agradeces a Deus a honra de pertencer ao “manicômio” (Caminho, 910). Que fiquem tristes, sem Jesus, aqueles que o desejam; nós, porém, não perderemos a nossa alegria no seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pe. Françoá Costa
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