Roteiro Homilético – Santíssima Trindade – Ano A

RITOS INICIAIS

Antífona de entrada: Bendito seja Deus Pai, bendito o Filho Unigénito, bendito o Espírito Santo, pela sua infinita misericórdia.

Diz-se o Glória.

Introdução ao espírito da Celebração

O mistério da Santíssima Trindade, celebrado neste dia pela Liturgia da Igreja, é o «mistério central da fé e da vida cristã», no dizer do Catecismo da Igreja Católica (n. 261). Só Deus podia dá-lo a conhecer, revelando-Se como Pai, como Filho e como Espírito Santo.

Adoremos e louvemos tão grande mistério e peçamos ao Espírito santo que nos ilumine com suas luzes, para mais e melhor podermos amar o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Oração colecta: Deus Pai, que revelastes aos homens o vosso admirável mistério, enviando ao mundo a Palavra da verdade e o Espírito da santidade, concedei-nos que, na profissão da verdadeira fé, reconheçamos a glória da eterna Trindade e adoremos a Unidade na sua omnipotência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Liturgia da Palavra

 Primeira Leitura

Monição: Imitemos Moisés, na sua adoração profunda e humilde do nosso Deus, uno e trino, paciente e cheio de misericórdia.

Êxodo 34, 4b-6.8-9

4bNaqueles dias, Moisés levantou-se muito cedo e subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe ordenara, levando nas mãos as tábuas de pedra. 5O Senhor desceu na nuvem, ficou junto de Moisés e proclamou o nome do Senhor. 6O Senhor passou diante de Moisés e proclamou: «O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo, sem pressa para Se indignar e cheio de misericórdia e fidelidade». 8Moisés caiu de joelhos e prostrou-se em adoração. 9Depois disse: encontrei, Senhor, aceitação a vossos olhos, digne-Se o Senhor caminhar no meio de nós. É certo que se trata de um povo de dura cerviz, mas Vós perdoareis os nossos pecados e iniquidades e fareis de nós a vossa herança.

No texto temos a descrição de mais uma teofania, em que Deus se manifesta. Mas, desta vez, não é com a tremenda grandiosidade que faz ressaltar a sua transcendência, como em Ex 19, 16-20. Ele revela-se aqui como um Deus próximo e íntimo: «um Deus clemente e compassivo… cheio de misericórdia e fidelidade». No entanto, a revelação mosaica, que se centra na Unicidade divina, fica bem longe da revelação de Cristo acerca da Trindade, isto é, acerca do mistério da própria vida de Deus, pois põe em evidência, dum modo maravilhoso e absolutamente impensável, estes atributos divinos: a misericórdia e a fidelidade. Com efeito, a revelação da vida íntima de Deus em três Pessoas é-nos feita num contexto de salvação do homem afundado no pecado, por um amor sem limites e inteiramente gratuito: «Deus amou de tal modo o mundo que lhe entregou o seu Filho Unigénito» (Jo 3, 16).

4b «As duas tábuas de pedra». Estas haviam de substituir as primeiras, quebradas por Moisés num acesso de indignação que teve, ao verificar a idolatria em que o povo caíra (Ex 32, 19).

Salmo Responsorial      Dan 3, 52.53.54.55.56 (R. 52b)

Monição: Sabemos que o Senhor não abandona os que n’Ele confiam. A sua misericórdia corresponde à nossa esperança.

Refrão:         Digno é o Senhor de louvor e de glória para sempre.

Bendito sejais, Senhor, Deus dos nossos pais:

 digno de louvor e de glória para sempre.

 Bendito o vosso nome glorioso e santo:

 digno de louvor e de glória para sempre.

  

Bendito sejais no templo santo da vossa glória:

 digno de louvor e de glória para sempre.

 Bendito sejais no trono da vossa realeza:

 digno de louvor e de glória para sempre.

 

Bendito sejais, Vós que sondais os abismos

 e estais sentado sobre os Querubins:

 digno de louvor e de glória para sempre.

 Bendito sejais no firmamento do céu:

 digno de louvor e de glória para sempre.

 Segunda Leitura

Monição: S. Paulo, na 2ª carta aos Coríntios, traz-nos uma saudação trinitária que foi recolhida na Liturgia da Igreja e que é bem conhecida de todos os fiéis.

2 Coríntios 13, 11-13

Irmãos: 11Sede alegres, trabalhai pela vossa perfeição, animai-vos uns aos outros, tende os mesmos sentimentos, vivei em paz. E o Deus do amor e da paz estará convosco. 12Saudai-vos uns aos outros com o ósculo santo. Todos os santos vos saúdam. 13A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.

A leitura corresponde às palavras com que S. Paulo termina a 2.ª Epístola aos Coríntios: uma recomendação final (v. 11) e saudações (vv. 12-13). A despedida é feita através de uma fórmula trinitária muito rica, usada por nós como saudação inicial da celebração eucarística. As três Pessoas divinas estão postas em pé de igualdade. Como em tantos outros casos, «Deus» (com artigo, em grego) designa concretamente a Pessoa do Pai, e não apenas a divindade, ou a única natureza divina, comum às três Pessoas divinas (estas não são três indivíduos, como quando falamos de pessoas humanas, mas três hipóstases, ou sujeitos de atribuição, três «eu»).

12 «Todos os santos vos saúdam». Refere-se aos cristãos da Macedónia, onde a carta foi escrita (cf. 2 Cor 2, 13; 7, 5; 8, 1; 9, 2.4), talvez mesmo em Filipos, provavelmente antes do Pentecostes do ano 57.

Aclamação ao Evangelho

 Jo 3, 16-18

Monição: Aclamemos o Evangelho, com a fórmula tradicional e bem conhecida pela piedade católica: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

Aleluia

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,  ao Deus que é, que era e que há-de vir.

 Evangelho

São João 3, 16-18

 16Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. 17Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. 18Quem não acredita n’Ele já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus.

Enquadramento do texto: a leitura é extraída do capítulo 3º de São João, que aparece fundamentalmente como um dos grandes discursos de Jesus, redigido bem à maneira joanina – um discurso temático introduzido por um dialogo em que sobressai o mal-entendido do interlocutor (Nicodemos) –, apenas interrompido com mais um testemunho de João Baptista, mas que se enquadra bem no tema do Baptismo cristão, em aparente conflito com o de João (vv. 22-30). O diálogo inicial dá lugar à mensagem de Jesus; mas de facto é praticamente impossível destrinçar aquilo que o evangelista põe na boca de Jesus daquilo que é uma reflexão sua sobre as palavras do Senhor. Costuma-se considerar que, a partir do v. 13, temos uma meditação divinamente inspirada sobre as palavras de Jesus, feita pelo próprio evangelista, que do v. 16 ao 21 tomam a forma do chamado kérigma joanino em toda a sua força e esplendor. Também os versículos 31-36 deste capítulo só na aparência é que são do Baptista; na realidade são o mesmo kérigma joanino.

16 «Deus amou tanto… que entregou o seu Filho Unigénito». Esta consideração procede do enlevo, do encanto e deslumbramento de quem contempla o rosto de Cristo e o inefável amor de Deus pelas suas criaturas; o mistério da Trindade revela-se-nos num admirável mistério de amor, o da Incarnação e da Redenção! Parece haver na expressão joanina uma alusão ao sacrifício de Isaac (Gn 22, 2-12), que os Padres consideram uma figura do sacrifício de Cristo.

17-18 «Não para condenar o mundo, mas para que mundo seja salvo por Ele». O judaísmo dos tempos de Jesus concebia o Messias como um juiz que, antes de mais, vinha para julgar e condenar todos os que ficavam fora do reino de Deus ou se lhe opunham. Jesus insiste no amor de Deus ao mundo e no envio do Filho para que este venha a ser salvo e não condenado: o Filho é o Salvador do Mundo (Jo 4, 42). Se é verdade que há quem se condene, isto sucede porque esse se coloca numa situação de condenação ao rejeitar o único que o podia salvar: «porque não acreditou no Nome (na Pessoa) do Filho Unigénito de Deus» (v. 18). «Já está condenado», visto que o amor de Deus revelado em Jesus é de tal ordem que o ser humano não se pode alhear; a pessoa é colocada perante um tremendo dilema, inevitável e urgente, tendo de assumir toda a responsabilidade que envolve a sua opção; daí que em S. João o juízo de condenação costuma aparecer como algo actual (cf. vv. 36; e 5,24; 12,31).

Breve excurso teológico: O mistério da Santíssima Trindade não é um quebra-cabeças, uma abstracção ou trigonometria divina reservada a sábios especulativos. Como já referi em nota à 1.ª leitura, o mistério da vida íntima de Deus – a Santíssima Trindade – é-nos revelado num contexto salvífico: o Pai que envia o Filho para salvar o mundo; o Filho que nos envia do Pai o Espírito que nos santifica; e é por isso que o mistério da Trindade está no centro da vida cristã, que é uma ascensão progressiva e contínua ao Pai, unidos ao Filho e guiados pelo Espírito Santo. Por outro lado, a revelação deste mistério – segundo o explicita o dogma e a Teologia – permite-nos falar com objectividade acerca da Trindade «ad intra», isto é, acerca do que ela é em si mesma, na sua mesma essência. O Filho procede do Pai, por eterna geração intelectual – gerado, não criado –; Ele é a Sabedoria, o Verbo (cf. Jo 1, 1-3: a palavra que tudo exprime) do Pai, o resplendor da sua glória, a reprodução da sua essência (cf. Hebr 1, 3). O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, como o amor do querer divino, por isso a Liturgia O chama «Fogo, Amor, Unção espiritual». As três Pessoas são iguais – uma mesma e única divindade –, e distintas: o Pai não é o Filho, o Filho não é o Espírito Santo, o Espírito Santo não é o Pai, mas apenas se distinguem no que a Teologia classificou de «relações opostas de origem», relações estas que derivam de o Filho proceder do Pai e o Espírito Santo do Pai e do Filho (ou pelo Filho). Em tudo o mais não há a mínima distinção, a tal ponto que tudo o que Deus faz fora do circuito interno de vida eterna é comum às Pessoas divinas, embora nós possamos apropriar de alguma das Pessoas em particular uma determinada acção ou atributo divino: para o Pai, a omnipotência e a criação; para o Filho, a sabedoria e todas as obras da sabedoria divina; para o Espírito Santo, o amor, a santificação do homem, a inspiração da Escritura, etc.

O transcendente mistério da Santíssima Trindade não é algo que afasta o crente de Deus – tão incompreensível Ele é –, mas, pelo contrário, é um mistério fascinante, que exerce nas almas enamoradas de Deus uma espécie de santa vertigem, uma antecipação do Céu: a atracção do abismo da grandeza e misericórdia divinas. Se Deus é quem é – o Ser infinito – tem que ser sumamente amável, ainda que incompreensível. No dogma da Santíssima Trindade não há contradição, pois não é como se disséssemos 1+1+1=3, uma vez que as Pessoas divinas não se somam umas às outras (são a mesma e única substância divina), mas compenetram-se numa mesma torrente de vida eterna, num mesmo abismo de sabedoria e amor, como se disséssemos 1x1x1=1. Mas a verdade é que se avança mais no conhecimento deste mistério pela via mística, do que pelo discurso teológico: assim sucedeu mesmo com pessoas analfabetas, como sucedeu com os pastorinhos de Fátima.

Sugestões para a homilia

Se alguém Me ama, guardará a minha Palavra, e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos n’ele a nossa morada (Jo 14,23)

«Bendito seja Deus Pai e o Filho Unigénito de Deus e o Espírito Santo, que usou para connosco de Sua misericórdia» (Antífona de entrada).

O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em Si mesmo. É, pois, a fonte de todos os demais mistérios da fé; é a luz que os ilumina. É o centro da Liturgia da Igreja, a substância do Novo Testamento. A maior obra do Filho foi dar-nos a conhecer o Pai. Com a revelação deste mistério, Deus quis incorporar-nos na sua vida íntima, fazendo-nos participantes da natureza divina:

«Este é a vida eterna: que Te conheçam a Ti, Pai, e Àquele que enviaste, Jesus Cristo» (Jo)

«Toda a história da salvação não é outra coisa senão a história do caminho e dos meios pelos quais o Deus único e verdadeiro, Pai, Filho e Espírito Santo, se revela, reconcilia consigo os homens, afastados pelo pecado, e se une com eles» (Catec. I. Cat-, nº 234).

A devoção à Santíssima Trindade é a devoção das devoções. Traduz-se num empenhamento amoroso em identificar-nos com Cristo, contemplar a sua vida e viver como filhos de Deus.

«A graça de Nosso senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco» (2ª leitura).

«A verdade revelada da Santíssima Trindade esteve, desde as origens, na raiz da fé viva da Igreja, principalmente no acto do Baptismo. Encontra a sua expressão na regra de fé baptismal, formulada na pregação, na catequese e na oração da Igreja. Estas formulações encontram-se já nos escritos apostólicos, com a saudação recolhida na liturgia eucarística e que vem na 2ª leitura da missa de hoje» (2 Cor 13, 13) (Catec. I. Cat., nº 249).

Toda a liturgia da Igreja é um louvor à Santíssima Trindade. Ela é a grande verdade que importa conhecer cada vez melhor e amar. A nossa piedade pessoal, alimentada com as orações tradicionais do Pai Nosso, da Ave Maria, do Glória ao Pai, do meu Deus eu creio, da oração ensinada pelo Anjo de Portugal aos Pastorinhos «Santíssima Trindade, adoro-Vos profundamente…» – leva-nos a relacionar-nos com cada uma das Pessoas Divinas e com todas ao mesmo tempo.

«Deus amou tanto o mundo que lhe deu o Seu Filho Unigénito…para que o mundo fosse salvo por Ele» (Evangelho).

É admirável a solicitude das três Pessoas Divinas por cada um de nós:

«O Pai, para redimir o servo, não perdoou ao Filho; o Filho, por amor do Pai, entregou-se à morte gostosamente, para nos salvar; um e outro enviaram-nos o Espírito Santo que pede por nós com gemidos inenarráveis» (S. Bernardo).

«Aprende a louvar o Pai e o Filho e O Espírito Santo. Aprende a ter uma devoção particular à Santíssima Trindade: creio em Deus Pai, creio em Deus Filho, creio em Deus Espírito Santo; espero em Deus Pai, espero em Deus Filho, espero em Deus Espírito Santo; amo a Deus Pai, amo a Deus Filho, amo a Deus Espírito Santo. Creio, espero e amo a Santíssima Trindade» (S. Josemaria)-

Voltemo-nos para Maria: Ela é a melhor mestra do amor de Deus. «Ela é Rainha, é Senhora, é Mãe, que tem a relação mais íntima com a Santíssima Trindade: Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo. E ao mesmo tempo nossa Mãe» (S. Josemaria).

Fala o Santo Padre

«O Filho, fez-nos conhecer o Pai que está nos Céus,   e deu-nos o Espírito Santo, o Amor do Pai e do Filho.»

Queridos Irmãos e Irmãs!

Hoje a liturgia celebra a solenidade da Santíssima Trindade, quase a realçar que na luz do mistério pascal se revela plenamente o centro do cosmos e da história: o próprio Deus, Amor eterno e infinito. A palavra que resume toda a revelação é esta: «Deus é amor» (1 Jo 4, 8.16); e o amor é sempre um mistério, uma realidade que supera a razão sem a contradizer, aliás, exaltando as suas potencialidades. Jesus revelou-nos o mistério de Deus: Ele, o Filho, fez-nos conhecer o Pai que está nos Céus, e deu-nos o Espírito Santo, o Amor do Pai e do Filho. A teologia cristã sintetiza a verdade acerca de Deus com esta expressão: uma única substância em três pessoas. Deus não é solidão, mas comunhão perfeita. Por isso a pessoa humana, imagem de Deus, realiza-se no amor, que é dom sincero de si. […]

Papa Bento XVI, Angelus, Domingo, 22 de Maio de 2005

Liturgia Eucarística

Oração sobre as oblatas: Santificai, Senhor, os dons sobre os quais invocamos o vosso santo nome e, por este divino sacramento, fazei de nós mesmos uma oblação eterna para vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Prefácio

O mistério da Santíssima Trindade

v. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.

V. Corações ao alto.

R. O nosso coração está em Deus.

V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.

R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte:

Com o vosso Filho Unigénito e o Espírito Santo, sois um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza. Tudo quanto revelastes àcerca da vossa glória, nós o acreditamos também, sem diferença alguma, do vosso Filho e do Espírito Santo. Professando a nossa fé na verdadeira e sempiterna divindade, adoramos as três Pessoas distintas, a sua essência única e a sua igual majestade.

Por isso Vos louvam os Anjos e os Arcanjos, os Querubins e os Serafins, que Vos aclamam sem cessar, cantando numa só voz:

Santo, Santo, Santo.

Monição da Comunhão

A melhor forma de louvar e agradecer à Santíssima Trindade todos os dons recebidos é comungar com verdadeiro espírito de desagravo e acção de graças. 

Gal 4, 6

Antífona da comunhão: Porque somos filhos de Deus, Ele enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abba, Pai.

Oração depois da comunhão: Ao professarmos a nossa fé na Trindade Santíssima e na sua indivisível Unidade, concedei-nos, Senhor nosso Deus, que a participação neste divino sacramento nos alcance a saúde do corpo e da alma. Por Nosso Senhor…

Ritos Finais

Monição final

Sempre e em todos os momentos da nossa vida procuremos dar glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

   Homilias Feriais

7ª SEMANA

2ª Feira, 19-V: Os frutos e benefícios da fé.

Tg 3, 13-18 / Mc 9, 14-29

Jesus replicou-lhe: Se podes?! Tudo é possível a quem acredita.

Por aqui se vê a força da oração feita com fé (cf. Ev). A oração, cheia de fé, é o melhor meio de vencermos as tentações, de ultrapassarmos os obstáculos, de obtermos do Senhor aquilo que precisamos. É uma adesão filial a Deus, para além do que sentimos e compreendemos.

É também um meio para alcançarmos a sabedoria de Deus, que nos ensina a sermos rectos nas nossas intenções, que é portadora de paz, que nos faz compreensivos, condescendentes, cheios de compaixão e de benefícios, imparciais (cf. Leit).

3ª Feira, 20-V: Aprender a pedir.

Tg 4, 1-10 / Mc 9, 30-37

Não tendes nada, porque não o pedis. Pedis e não recebeis.

O que é que podemos pedir e como pedir? «Pedis e não recebeis, porque pedis mal, pois o que pedis é para satisfazer as vossas paixões» (Leit).

Precisamos, além disso, de nos aproximarmos mais de Deus: «Aproximai-vos mais de Deus e Ele se aproximará mais de vós» (Leit). E sermos mais humildes. «Quem quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos» (Ev), e Deus resiste aos soberbos e dá a graça aos humildes (Leit). E finalmente, purificarmos as nossas intenções, para mais facilmente descobrirmos os caminhos de Deus (cf. Leit).

4ª Feira, 21-V: Aprender a fazer o bem.

Tg 4, 13-17 / Mc 9, 38-40

(Jesus): Não o impeçais, pois ninguém pode fazer um milagre em meu nome e logo a seguir dizer mal de mim.

Respeitemos todos aqueles que procuram fazer o bem em nome do Senhor (cf. Ev). Evitemos igualmente qualquer juízo crítico, e procuremos rezar e louvar o Senhor.

Pela nossa parte, procuremos fazer sempre o bem: «Quem sabe, pois, fazer o bem e não o faz comete pecado» (Leit). Não estejamos à espera do tempo mais oportuno, ou do amanhã, pois não sabemos o que traz o dia de amanhã (cf. Leit). Para fazermos o bem, precisamos primeiro, aprender a fazer o bem. Jesus é o nosso modelo: «Ele fez todas coisas bem feitas».

Celebração e Homilia:    Alfredo Melo

Nota Exegética: Geraldo Morujão

Homilias Feriais:            Nuno Romão

Sugestão Musical:         Duarte Nuno Rocha

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