Quinta-feira, 15/09/2022 – Jo 19,25-27
Nossa Senhora das Dores
Maria não estava de qualquer jeito aos pés da cruz. Sem dramas e vitimizações, Nossa Senhora encontrava-se profundamente conformada com os desígnios profundos de Deus, ela estava “de pé” (Jo 19,25), com uma dignidade de rainha e com o coração da mãe mais excelente terrivelmente partido pela dor. Um bom filho de santa Maria pensa nela como São João, vendo-a com uma dignidade e uma santidade que provém de Deus, tendo-a como mãe muito terna que nos acompanha como filhos. Além do mais, aquele que teve Maria aos seus cuidados, viu essa cena e no-la narrou.
Diante das dificuldades da vida, que nem chegam ao nível de ver um filho ser crucificado, você se mantém de pé ou se deixa dominar contorcido pela dor, pela depressão, pela revolta? Qual o valor que você costuma tirar dos sofrimentos que padece? Você ama a Cruz do Salvador quando ela toca na sua carne e a deixa ferida? Você reclama demasiado de qualquer contrariedade, sem aceitar a vontade de Deus? Você aceita as contrariedades da jornada? Enfim, outras perguntas poderiam ser feitas sobre o seu amor à cruz do Salvador, mas essas são suficientes para provocar um pequeno exame de consciência para ver até que ponto você é discípulo daquele que o convidou a tomar a cruz de cada dia e segui-lo (Lc 9,23). Que Nossa Senhora das Dores nos ajude a permanecer de pé diante da Cruz.
Pe. Françoá Costa
Instagram: @padrefcosta
