Roteiro Homilético – XXXII Domingo do Tempo Comum – Ano C

RITOS INICIAIS

Salmo 87, 3

ANTÍFONA DE ENTRADA: Chegue até Vós, Senhor, a minha oração, inclinai o ouvido ao meu clamor.

 

Introdução ao espírito da Celebração

 

Estamos em Novembro. É o Mês das Almas. Não morreram. Como se tornaram belas junto do Senhor na Eternidade!

Também nós um dia, pela morte, passaremos a viver para sempre com o Senhor. É nessa certeza que vamos viver esta Missa.

 

ORAÇÃO COLECTA: Deus eterno e misericordioso, afastai de nós toda a adversidade, para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito, possamos livremente cumprir a vossa vontade. Por Nosso Senhor…

 

 

LITURGIA DA PALAVRA

 

Primeira Leitura

 

Monição: O martírio da família dos Macabeus move-nos a darmos também a vida pelo Senhor.

 

2 Macabeus 7, 1-2.9-14

1Naqueles dias, foram presos sete irmãos, juntamente com a mãe, e o rei da Síria quis obrigá-los, à força de golpes de azorrague e de nervos de boi, a comer carne de porco proibida pela Lei judaica. 2Um deles tomou a palavra em nome de todos e falou assim ao rei: «Que pretendes perguntar e saber de nós? Estamos prontos para morrer, antes que violar a lei de nossos pais». 9Prestes a soltar o último suspiro, o segundo irmão disse: «Tu, malvado, pretendes arrancar-nos a vida presente, mas o Rei do universo ressuscitar-nos-á para a vida eterna, se morrermos fiéis às suas leis». 10Depois deste começaram a torturar o terceiro. Intimado a pôr fora a língua, apresentou-a sem demora e estendeu as mãos resolutamente, 11dizendo com nobre coragem: «Do Céu recebi estes membros e é por causa das suas leis que os desprezo, pois do Céu espero recebê-los de novo». 12O próprio rei e quantos o acompanhavam estavam admirados com a força de ânimo do jovem, que não fazia nenhum caso das torturas. 13Depois de executado este último, sujeitaram o quarto ao mesmo suplício. 14Quando estava para morrer, falou assim: «Vale a pena morrermos às mãos dos homens, quando temos a esperança em Deus de que Ele nos ressuscitará; mas tu, ó rei, não ressuscitarás para a vida».

 

A leitura introduz-nos num tema bem apropriado para o fim do ano litúrgico, que nos leva a reflectir sobre os novíssimos – as últimas realidades – do homem: é o tema da ressurreição presente na 1ª leitura e no Evangelho. O texto de 2 Mac aparece expurgado daqueles pormenores mais chocantes de crueldade selvagem, mas valia a pena ler todo o capítulo VII, num estilo patético, comovedor e empolgante. Os 7 Irmãos Macabeus são venerados como mártires na Igreja Católica, bem como o velo Eliázer. No texto só há referência ao 2º, 3º e 4º irmãos.

2 «Estamos prontos para morrer». É certo que a lei que proibia comer a carne de porco era uma lei positiva, que não obrigava com um grave incómodo. Mas a verdade é que, neste caso, estava em jogo uma lei superior, a de não abjurar a fé, lei que obriga com o sacrifício da própria vida. A imposição do rei visava a destruição da religião verdadeira. Que belo exemplo para os cristãos se saberem comportar com a audácia e firmeza inquebrantável perante as muitas ameaças, também hoje bem planeadas, para destruir os padrões de vida cristãos, pela introdução de novas formas de paganismo na nova sociedade do futuro, mas que não tem futuro, se pretendem que seja sem Deus e fechada aos valores do espírito.

14 «Tu, ó rei, não hás-de ressuscitar para a vida», mas sim «para a vergonha do castigo eterno» (cf. Dan 12, 1; Mt 25, 31-46).

 

Salmo Responsorial

Sl 16 (17), 1.5-6.8b.15 (R. cf. 15b)

 

Monição: Na vida precisamos de momentos de paragem para meditarmos nas realidades sobrenaturais. Os salmos facilitam-nos a união com Deus. Rezemos (cantando).

 

Refrão: SENHOR, FICAREI SACIADO,

QUANDO SURGIR A VOSSA GLÓRIA.

 

Ouvi, Senhor, uma causa justa,

atendei a minha súplica.

Escutai a minha oração,

feita com sinceridade.

 

Firmai os meus passos nas vossas veredas,

para que não vacilem os meus pés.

Eu Vos invoco, ó Deus, respondei-me,

ouvi e escutai as minhas palavras.

 

Protegei-me à sombra das vossas asas,

longe dos ímpios que me fazem violência.

Senhor, mereça eu contemplar a vossa face

e ao despertar saciar-me com a vossa imagem.

 

Segunda Leitura

 

Monição: Todos temos amigos, pessoas conhecidas, inimigos também. Que bom seria se, em vez de criticar, rezássemos uns pelos outros!

 

2 Tessalonicenses 2, 16 – 3, 5

Irmãos: Jesus Cristo, nosso Senhor, e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, pela sua graça, eterna consolação e feliz esperança, confortem os vossos corações e os tornem firmes em toda a espécie de boas obras e palavras. Entretanto, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague rapidamente e seja glorificada, como acontece no meio de vós. Orai também, para que sejamos livres dos homens perversos e maus, pois nem todos têm fé. Mas o Senhor é fiel: Ele vos dará firmeza e vos guardará do Maligno. Quanto a vós, confiamos inteiramente no Senhor que cumpris e cumprireis o que vos mandamos. O Senhor dirija os vossos corações, para que amem a Deus e aguardem a Cristo com perseverança.

 

Na parte final desta pequena carta (consta apenas de 3 capítulos), são feitas diversas exortações morais, introduzidas com pedidos de oração.

3, 1 «Orai por nós para que a Palavra do Senhor se propague rapidamente». É mais uma passagem onde se pode ver a necessidade da oração para a eficácia do apostolado. Notar como o próprio S. Paulo está a pedir oração a cristãos, certamente menos santos do que ele. Com efeito, embora sejamos indignos e miseráveis, somos filhos de Deus, e Deus, como Pai que é, não deixa de se comover com os gemidos dum filho pequeno em apuros. É certo que Ele não precisa das nossas orações, mas nós precisamos de nos pôr em condições de receber a graça que tem para nos dar.

 

Aclamação ao Evangelho Ap 1, 5a.6b

 

Monição: Nós somos imensamente felizes por sabermos que o Senhor ressuscitar-nos-á para com Ele vivermos eternamente.

 

ALELUIA

Jesus Cristo é o Primogénito dos mortos.

A Ele a glória e o poder pelos séculos dos séculos.

 

 

Evangelho

 

São Lucas 20, 27-38

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus — que negam a ressurreição — e fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe mulher, mas sem filhos, esse homem deve casar com a viúva, para dar descendência a seu irmão’. Ora havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos. O segundo e depois o terceiro desposaram a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram e não deixaram filhos. Por fim, morreu também a mulher. De qual destes será ela esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?» Disse-lhes Jesus: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».

 

O episódio insere-se na estratégia dos inimigos de Jesus para encontrarem um pretexto a fim de «O surpreender em alguma palavra, para O entregarem ao poder e à jurisdição do governador» (Lc 20, 20); desta vez a armadilha não era de carácter politico, como a do tributo a César, mas de tipo religioso, uma questão que dividia os dois grupos judaicos mais influentes, o problema de saber qual era a sorte final dos que morriam; os fariseus admitiam a ressurreição, ao contrário dos saduceus, que a negavam.

28 «Moisés deixou-nos escrito…» É a lei do levirato (levir, em latim significa cunhado), segundo a qual a viúva devia casar com o cunhado ou o parente mais próximo, caso tivesse ficado viúva sem ter filhos (cf. Dt 25, 5 ss). O caso proposto, absolutamente inverosímil, é só para tornar mais flagrante o ridículo duma mulher com sete maridos e reforçar o embaraço em que Jesus é metido, já que a poliandria era então absolutamente inaceitável.

35 «Não se casam». O celibato apostólico não é uma instituição meramente funcional (estar plenamente disponível para o trabalho do Reino); com efeito, além de exprimir a total doação de Cristo à Igreja, sua Esposa, ele antecipa, como testemunho fortemente expressivo, a realidade perene da vida futura para além da morte. Eis o comentário do Papa João Paulo II: «A verificação – ‘quando ressuscitarem dentre os mortos…, não tomarão mulher nem marido’ – indica que há uma condição de vida, isenta de matrimónio, em que o homem, varão e mulher, encontra ao mesmo tempo a plenitude da doação pessoal e da inter-subjectiva comunhão de pessoas, graças à glorificação de todo o seu ser psicossomático, na união perene com Deus. Quando a chamada à continência ‘para o Reino dos Céus’ encontra eco na alma humana, nas condições de temporalidade, isto é, nas condições em que as pessoas ordinariamente ‘tomam mulher e marido’ (v. 24), não é difícil captar nisso uma particular sensibilidade do espírito humano, que já nas condições da temporalidade parece antecipar aquilo de que o homem se tornará participante na ressurreição futura» (Audiência geral de 10/3/82).

36 «Já não podem morrer, pois são como Anjos». Neste mundo, o casamento tem por fim objectivo perpetuar a espécie, por isso, se na outra vida já não se morre, também a gente já não se casa, como os Anjos, que são imortais.

38 «Para Ele todos estão vivos». Jesus Cristo tira partido da expressão «o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob» para ensinar que, embora estes Patriarcas tenham morrido, permanece uma relação pessoal entre Deus e eles, pois vivem em Deus. Podemos concluir com verdade que as suas almas são imortais e que eles hão-de ressuscitar com o seu corpo.

 

Sugestões para a homilia

 

Os mártires de todos os tempos

Desde sempre Deus pensou em nós. Criou-nos por amor. Manifestemos-Lhe a nossa gratidão, cumprindo a Sua vontade e vivendo em Graça.

Ao longo dos séculos quantos irmãos nossos deram por Ele a sua vida!

A primeira leitura fala-nos do martírio dos irmãos Macabeus no Antigo Testamento. Preferiram morrer a renegar a sua Fé. Este testemunho comoveu os seus conterrâneos, como ainda hoje nos impressiona a nós.

Nos primeiros séculos do cristianismo foram muitos aqueles que deram a vida por Cristo. De tal modo que Tertuliano pôde afirmar: «Sangue de mártires é semente de cristãos.»

Não tem conta o número dos cristãos martirizados no século vinte no mundo. Parecia o fim da vida cristã. No nosso País Afonso Costa afirmou no ano de 1911 que «em duas gerações Portugal terá eliminado completamente o catolicismo que foi a maior causa da desgraçada situação em que caiu.»

Mas os cristãos tinham a seu lado a Mãe de Deus e nossa Mãe. Ela garantiu nas aparições em Fátima no ano de 1917 que, se atendêssemos aos Seus pedidos, haveria a conversão e a paz no mundo.

 

Certeza da ressurreição

Nós queremos cumprir tudo o que a Virgem Santíssima nos pede durante a vida, na certeza de que continuaremos a viver após a morte (Evangelho). Jesus Cristo que ressuscitou glorioso no Domingo de Páscoa também nos há-de ressuscitar para vivermos felizes com Ele para sempre no Céu.

Essa certeza anima-nos a cumprirmos a Sua vontade e a fazer apostolado para que o Senhor seja conhecido e amado no mundo.

Muitos cristãos são perseguidos em vários países onde não há liberdade religiosa…

Na nossa civilização ocidental a perseguição agora não é como a de antigamente. É muito subtil, quase não se nota…Pretende-se negar a Deus, desacreditar a Igreja e levar os cristãos a não praticarem a Doutrina de Jesus.

Não nos deixemos enganar. Imitando o exemplo dos mártires, transmitamos às gerações futuras a Fé que recebemos.

 

Vida de oração

São Paulo, na segunda leitura, exorta-nos à oração. Infelizmente, porém, hoje reza-se pouco. Porquê?…

As pessoas rezam pouco porque têm muito que fazer. Optam por outras prioridades. A oração fica para último lugar, quando já não há tempo disponível…

As pessoas rezam pouco porque gostariam de, em troca da oração, receberem graças do Senhor. Ele atende sempre, concedendo o melhor. Mas, porque não foi o que se pediu, já não se reza mais…

As pessoas rezam pouco porque gostariam de ver o Senhor com quem dialogam. Não O vêem e sentem-se desmotivadas…

As pessoas rezam pouco porque, lentamente, se deixam influenciar pelo laicismo e relativismo. O sobrenatural deixa de ter sentido…

Temos de nos convencer de que precisamos da oração como do ar que respiramos. Sem ele morreríamos asfixiados. Sem a oração não conseguimos manter a vida da Graça.

Rezemos. Façamos da nossa vida uma oração contínua. Invoquemos os Anjos e os Santos. Amemos muito a Virgem Maria e Ela nos acompanhará até junto do Senhor. N’Ele vivemos em alegria, felicidade, amor e paz.

 

 

LITURGIA EUCARÍSTICA

 

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS: Olhai, Senhor, com benevolência para o sacrifício que Vos apresentamos, a fim de participarmos com sincera piedade no memorial da paixão do vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Monição da Comunhão

 

No Céu contemplamos para sempre o nosso Salvador. Jesus é tão amigo que, enquanto vivemos na Terra, se nos oferece na Comunhão. Com a consciência purificada, vamos ao Seu encontro, oferecendo-Lhe a nossa vida.

 

Salmo 22, 1-2

ANTÍFONA DA COMUNHÃO: O Senhor é meu pastor: nada me falta. Leva-me a descansar em verdes prados, conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma.

Ou: Lc 24, 35

Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus ao partir o pão.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO: Nós Vos damos graças, Senhor, pelo alimento celeste que recebemos e imploramos da vossa misericórdia que, pela acção do Espírito Santo, perseverem na vossa graça os que receberam a força do alto. Por Nosso Senhor…

 

RITOS FINAIS

 

Monição final

 

Agradecendo ao Senhor o dom da vida, vamos partir com o propósito de darmos testemunho d’Ele junto de todas as pessoas.

Maria Santíssima vai connosco para nos ajudar a cumprir sempre a missão que o Senhor nos confiou.

 

HOMILIAS FERIAIS

 

32ª SEMANA

 

2ª Feira: Apoio para alcançar o Céu.

Tit 1, 1-9 / Lc 17, 1-6

Se o teu irmão cometer uma ofensa, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe.

 

Na caminhada para a vida eterna podemos ofender a Deus e ao próximo. E podemos também ajudar os outros a entrar no bom caminho (Ev.).

Para essa ajuda, S. Paulo assinala algumas qualidades àquele que quer ajudar o próximo: «deve ser irrepreensível, não pode ser arrogante, nem colérico… deve ser hospitaleiro, amigo do bem, ponderado, justo, piedoso, puro, aplicado à fiel exposição do ensino tradicional» (Leit.). Sintamo-nos plenamente responsáveis pela santificação dos demais, como membros do mesmo Corpo místico.

 

3ª Feira: Dedicação da Basílica de S. João de Latrão: Respeito pela casa de oração

1 Cor 3, 9-11.16-17 / Jo 2, 13-22

Tirai isto daqui: não façais da de meu Pai casa de comércio.

 

A Basílica de Latrão foi um dos primeiros templos a ser construído, logo após as perseguições, no século IV. É um sinal de amor e de unidade com o Papa.

Cada templo há-de ser uma casa de oração (Ev.), um lugar onde damos culto a Deus. Por isso, devemos estar com o respeito e a compostura adequadas; chegar com pontualidade à Missa; cumprir os ritos como estão indicados; evitar conversas inúteis; rezar mais; desligar os telemóveis, etc. Deste modo estaremos a participar na construção do edifício: «Vós sois um edifício que Deus está a construir» (Leit.).

 

4ª Feira: Agradecimentos vários.

Tit 3, 1-7 / Lc 17, 11-19

Mas não ficaram limpos os dez? Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?

 

Dos dez leprosos curados só um volta para agradecer e dar glória a Deus pelo dom recebido (Ev.).

Não nos esqueçamos de agradecer a Deus tantos benefícios que recebemos. Em primeiro lugar na Santa Missa, arranjando alguns minutos para agradecer ao Senhor; depois pelas curas das nossas feridas e pecados no sacramento da Penitência. E também por aquelas que indica S. Paulo: o amor de Cristo por nós, que nos salvou; o banho da regeneração e renovação do Espírito Santo (Leit.).

 

5ª Feira: O reino de Deus na Eucaristia.

Flm 7-20 / Lc 17, 20-25

O Reino de Deus não vem de uma maneira visível nem se dirá ‘está aqui ou está ali’, pois o reino de Deus já está no meio de vós.

 

«O Reino de Deus está diante de nós. Aproximou-se no Verbo encarnado, foi anunciado através de todo o Evangelho, veio na morte e ressurreição de Cristo. O reino de Deus vem desde a santa Ceia e, na Eucaristia, está no meio de nós. O reino virá na glória, quando Cristo o entregar a seu Pai» (CIC, 2816).

O reino de Deus está na Eucaristia. A Comunhão é uma antecipação da glória do Céu. A Liturgia é uma participação da Jerusalém celeste, para a qual nos dirigimos como peregrinos e onde Cristo está sentado à direita do Pai.

 

6ª Feira: A vida eterna e a caridade.

2 Jo 1, 4-9 / Lc 17, 26-37

Quem procurar preservar a vida há-de perdê-la, e quem a perder há-de conservá-la.

 

Estas palavras de Cristo, relativas à sua segunda vinda aplicam-se especialmente à sua entrega plena no Calvário: Jesus morre na Cruz, oferecendo-se ao Pai, entregando-se para nos dar a vida.

A nossa preparação para a vida eterna (Ev.) exige igualmente de nós uma vida de entrega: «E agora vou fazer-te um pedido: tenhamos amor uns aos outros» (Leit.) Encontraremos diariamente muitas oportunidades de viver este amor ao nosso próximo na família, no local de trabalho, etc.

 

Sábado: A paciência da fé.

3 Jo 5-8 / Lc 18, 1-8

Uma vez que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que não venha moer-me indefinidamente.

 

«S. Lucas transmite-nos três parábolas principais sobre a oração. A segunda, a da viúva inoportuna (Ev.), está centrada numa das qualidades da oração: é preciso orar sempre sem se cansar, com a paciência da fé. Mas o Filho do homem, quando voltar, achará porventura fé sobre a terra?» (CIC, 2613).

S. João pede a Gaio que continue a dar bom acolhimento aos estrangeiros, pois é uma boa maneira de colaborar na expansão da boa Nova (Leit.). Vê esse modo de actuar com olhos da fé e não apenas como uma acção puramente caritativa.

 

 

 

 

 

Celebração e Homilia: AURÉLIO A. RIBEIRO

Nota Exegética: GERALDO MORUJÃO

Homilias Feriais: NUNO ROMÃO

Sugestão Musical: DUARTE NUNO ROCHA

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