Terça-feira da 2ª semana do Advento, 12/12/2023 – Lc 1,39-47
- Visitados por Nossa Senhora de Guadalupe
Nossa Senhora visitou o México e, desta forma, toda a América, em 1531, deixando sua amável imagem impressa em uma manta (tilma) de um índio. Não se trata de uma simples pintura, mas de uma impressão “viva”, um milagre constante perante os olhos de quem o vê. Na verdade, tudo ali foi milagroso: as aparições a um índio, a cura misteriosa do tio do índio, uma flores que aparecem fora de época e em terreno infértil, a imagem impressa na manta do índio, as grandes conversões que aconteceram após as aparições de Nossa Senhora.
Assim como na visita de Santa Maria a Santa Isabel, esta ficou cheia do Espírito Santo e começou a proclamar as maravilhas de Deus em Nossa Senhora, assim também os indígenas mexicanos começaram a proclamar, cheios do Espírito, as grandiosidades de Santa Maria, ao mesmo tempo que ficavam cada vez mais perto de Jesus Cristo. Foi pela ação do Espírito que São Gabriel Arcanjo disse a primeira parte da oração mariana mais bela do mundo – “Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco!” (Lc 1,28) -, também foi pela ação do Espírito que Santa Isabel disse a segunda parte: “Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre” (Lc 1,42). Digamos nós também, sob a ação do Espírito, os louvores de Santa Maria. Assim como “o Espírito e a Esposa dizem: “Vem!” (Ap 22,17), digamos também nós com a Esposa também a segunda parte da oração mariana mais bela do mundo: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.”
Pe. Françoá Costa
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