Sexta-feira da 24ª semana do Tempo Comum – 22/09/2023 – Lc 8,1-3
- Tema não discutível
Jesus tinha o grupo dos Apóstolos, eles o acompanhavam para todos os lados, mas também tinha um grupo de “mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças (…), que o serviam com seus bens” (Lc 8,2-3). No caso dos Apóstolos, Jesus os constituiu “para que ficassem com ele, para enviá-los a pregar” (Mc 3,14). No caso das mulheres, elas o acompanhavam e o ajudavam, mas nem participavam de seu ministério sacerdotal (estar com Jesus) nem pregavam.
Que fique claro: se Jesus quisesse que as mulheres fossem sacerdotisas, ele teria feito sua mãe, Maria, a grande sacerdotisa do Novo Testamento. Não foi assim. Mais ainda, na última ceia, ele estava apenas com os apóstolos e os ordenou sacerdotes (Lc 22,14-20). São João Paulo II também explicitou este dado da Tradição quando afirmou: “Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja” (João Paulo II, Ordinatio Sacerdotalis, 4). Não se pode mais colocar este tema em discussão. Simples assim!
Pe. Françoá Costa
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