Segunda-feira da 24ª semana do Tempo Comum – 18/09/2023 – Lc 7,1-10
- Bons centuriões
Nesses dias estávamos pensando na quantidade de centuriões bons que aparecem no Novo Testamento. O primeiro deles é o que aparece no texto bíblico de hoje: um centurião que roga pelo seu servo, amava o povo judeu e construíra uma sinagoga para eles (Lc 7,2-5). Houve também aquele centurião, estando aos pés da Cruz do Divino Salvador, reconheceu Jesus como filho de Deus (Mc 15,39). Também foi São Lucas quem registrou, na incipiente Igreja, o começo da evangelização dos pagãos precisamente com a conversão de um centurião (At 10,1-48). De fato, Pedro teve que explicar a sua conduta perante a comunidade cristã: fora à casa de pagãos porque Deus o tinha enviado a levar a salvação.
Você sabia que os centuriões romanos eram comandantes de 100 soldados romanos? Curiosidade à parte, o fato é que o nosso centurião parece-se ao Bom Pastor, que vai buscar a cura da ovelha ferida (Lc 15,4-7). Centuriões eram tão importantes para os primeiros cristãos que podem ser comparados a bons pastores quando se convertem: trata-se sempre de homens fortes e com capacidade de cuidar. Duas características que deveriam estar muito presentes na nossa vida: fortaleza e carinho para com as pessoas. Pois bem, ainda que não tenhamos 100 pessoas aos nossos cuidados, sempre há uns poucos seres humanos a quem podemos pastorear para levá-los ao céu: roguemos ao Senhor por eles, falemos de Jesus Cristo para eles, vamos levá-los à confissão para que Jesus os cure e deixem de estar doentes da alma, não permitamos que essas pobres almas pereçam eternamente. Enfim, sejamos bons centuriões!
Pe. Françoá Costa
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