Sábado da 13ª semana do Tempo Comum, 08/07/2023 – Mt 9,14-17
- Ainda sobre o jejum
Queremos estar sempre com o Senhor, a nossa vida só encontra sentido nele. Que nada nos separe de Deus! E, se por acaso, estamos longe, aproximemo-nos da Misericórdia no Sacramento da Confissão. Precisamos também de tempo para aproveitarmos a graça da reconciliação que o Senhor derrama sobre toda a Igreja. Sendo assim, não podemos nos esquecer de que todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma são dias de penitência de maneira especial. Todos os fiéis, no entanto, devem crescer no espírito de penitência.
Em que consiste a abstinência? Consiste em não comer carne. No entanto, no nosso País, por determinação da autoridade eclesiástica, a abstinência pode ser de outro tipo, principalmente através de “obras de caridade e exercícios de piedade”. Com outras palavras, uma pessoa poderia comer carne (exceto na sexta-feira santa) e substituir por conta própria tal penitência por um terço, pela visita a algum enfermo ou ainda outra coisa que queira fazer, seja em forma de oração seja em forma de obra de misericórdia. Qualquer penitência vale! Mas é preciso fazer alguma. Na prática, e para não improvisar, o melhor é ter em mente o que se vai fazer e colocá-lo em prática.
E o jejum? Como fazê-lo? É suficiente atuar segundo o seguinte principio: fazer apenas uma refeição completa, todas as outras devem ser incompletas e sem o lanchinho da tarde. Na prática: um cafezinho simples, almoço normal, sem lanche e, em lugar do jantar, um lanchinho. E quem quiser fazer mais do que isso? É só fazer. Contudo, é importante que o nosso jejum não diminua a intensidade do nosso trabalho e a nossa atenção caridosa para com os outros. Fazer jejum a pão e água, mas ficar mal humorado e trabalhar sem vibração seria um contrassenso. Lembremo-nos de que o Senhor disse: “quando o noivo lhes será tirado; então, sim, jejuarão” (Mt 9,15).
Pe. Françoá Costa
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