Quarta-feira da 11ª semana do Tempo Comum, 21/06/2023 – Mt 6,1-6.16-18
- Tem que dar esmola
(São Luís Gonzaga)
Deus quer que demos esmolas, que busquemos com elas o bem dos nossos irmãos e a recompensa eterna para nós (Mt 6,2-4). A palavra “esmola” pode ser traduzida pelo empenho que nós colocamos em servir aos outros. É uma luta constante, já que o nosso egoísmo muitas vezes não nos permite pensar nos demais de maneira misericordiosa: não somente sentindo compaixão, mas realizando coisas que sejam remédio contra a miséria dessas pessoas. Como se não bastasse o nosso egoísmo, vem também o orgulho – bradando que não quer servir – e a preguiça – que impede a execução do bem apreendido pela inteligência e desejado pela vontade.
Quando vamos corresponder a tanto amor de Deus? Até quando continuaremos a acender uma vela a São Miguel e outra ao diabo? Este é o tempo da verdadeira penitência, tempo de graça para deixar que Deus conserte as nossas vidas, para dar esmolas. O caminho não é largo, é estreito. Seria bom que entrássemos em regime para passar pela porta estreita. Falo do regime espiritual que consiste em abandonar o mal que se encontra nas nossas vidas e em apegar-nos ao bem. Neste sentido, a esmola nos esvazia para que, desta forma, possamos ir mais leves ao encontro do Senhor. São Luís Gonzaga (1568-1591), o padroeiro dos jovens, morreu doando a sua vida pelas vítimas da epidemia na Roma de seu tempo. Ele ofereceu esmola grata a Deus.
Pe. Françoá Costa
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