Homilia Quinta-Feira da Semana Santa | Ano A

Quinta-feira santa, 06/04/2023 – Jo 13,1-15

  • Amor na comunhão digna e piedosa

A Missa vespertina-noturna de hoje celebra a Última Ceia na qual Jesus instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio ministerial para alguns dos seus discípulos. Ambas as realidades são bem simbolizadas no Lava-Pés, pois tanto a Eucaristia quanto o Sacerdócio são dimensões do serviço de Jesus ao seu Povo: o Pão do Céu nos alimenta, mas este alimento nos é dado pelos Ministros do Novo Testamento, os padres em sua dimensão serviçal para todo o Povo Santo.

Todos esses dons são frutos do amor apaixonado de Jesus para com a humanidade e, de maneira especial, para com os católicos, ou seja, os cristãos que se mantém fiel à Tradição Apostólica. Vejam como isto é verdade: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). O amor de Jesus é o contexto dos seus dons. Curiosamente, o Evangelista fala deste amor extremo de Jesus e, em seguida, do anti-amor de Judas para com o Senhor, pois “o diabo já pusera no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, o projeto de entregá-lo” (Jo 13,2). Quanta contradição entre o amor infinito de Jesus e a vileza grandiosa de Judas. Não sejamos criaturas vis, que não sabem apreciar o amor do Redentor no Sacramento da Eucaristia. Peço de coração a cada um de vocês: nunca comunguem em pecado mortal, por mais arrependido que parece que se encontram. Primeiro se confessem; somente depois comunguem. Lembrem-se que “aquele que come e bebe sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação” (1 Cor 11,29).

Pe. Françoá Costa

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