9 verdades sobre o escapulário do Carmo

Mãe e Senhora do Carmelo

Seria difícil, quase impossível, discorrer sobre Nossa Senhora do Carmo sem falar do Escapulário do Carmo. O Papa Pio XII disse: “A devoção do Escapulário do Carmo fez descer sobre o mundo copiosa chuva de graças espirituais e temporais”.

Para aqueles que usam o Escapulário do Carmo, recordemos aqui 9 pontos sobre este que foi oferecido aos homens pela própria Mãe de Deus.

1. Ele não é um amuleto

Não é um amuleto nem nenhuma garantia automática de salvação ou uma dispensa para não viver as exigências da vida cristã. São Cláudio de la Colombière dizia: “Perguntas: e se eu quiser morrer com meus pecados? Eu te respondo, então morrerá em pecado, mas não morrerá com teu escapulário”.

2. Ele é um presente da Virgem Maria

Segundo a tradição, o escapulário, tal como se conhece atualmente, foi dado pela própria Virgem Maria a São Simão Stock em 16 de julho de 1251, quando a Mãe de Deus lhe disse: “Deve ser um sinal e privilégio para ti e para todos os Carmelitas: Aquele que morrer usando o escapulário não sofrerá o fogo eterno”.

Mais tarde a Igreja concedeu que o escapulário pudesse ser usado também por leigos.

3. É um mini hábito

É como um hábito carmelita em miniatura que todos os devotos podem portar como mostra de sua consagração à Virgem. Consiste em um cordão que se coloca no pescoço com duas peças pequenas de tecido de cor marrom. Uma das peças fica sobre o peito e a outra sobre as costas e se costuma usar sob a roupa.

4. É sinal de serviço

Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Igreja, dizia: “Assim como os homens ficam orgulhosos quando outros usam a sua insígnia, assim a Santíssima Virgem se alegra quando os seus filhos usam o escapulário como sinal de que se dedicam ao seu serviço e são membros da família da Mãe de Deus”.

5. É um sacramental

É reconhecido pela Igreja como um sacramental, ou seja, um sinal que ajuda a viver santamente e a aumentar nossa devoção.

O escapulário não comunica graças como fazem os Sacramentos, mas dispõe ao amor do Senhor e ao arrependimento se recebido e usado com devoção.

6. Pode ser dado a um não católico

Certo dia, levaram a São Stock um ancião moribundo, que ao recuperar a consciência disse ao santo que não era católico, que usava o escapulário como promessa a seus amigos e que rezava uma Ave Maria diariamente. Antes de morrer, recebeu o batismo e a unção dos enfermos.

7. Foi visto em uma aparição de Fátima

Lúcia, a vidente de Nossa Senhora de Fátima, contou que na última aparição (outubro de 1917), Nossa Senhora Maria apareceu com o hábito carmelita e o escapulário na mão e voltou a pedir que seus verdadeiros filhos o levassem com reverência.

Deste modo, pediu que aqueles que se consagrem a Ela o usem como sinal visível desta consagração.

8. Não pode ser imposto por qualquer

A imposição do escapulário deve ser feita preferivelmente em comunidade e que na celebração fique bem expresso o sentido espiritual e de compromisso com a Virgem.

O primeiro escapulário deve ser abençoado por um sacerdote e posto sobre o devoto rezando a seguinte oração: “Recebe este santo Escapulário como sinal da Santíssima Virgem Maria, Rainha do Carmelo, para que, com seus méritos, o uses sempre com dignidade, seja tua defesa em todas as adversidades e te conduza à vida eterna”.

9. Só se abençoa o primeiro Escapulário que se recebe

Quando se abençoa o primeiro escapulário, o devoto não precisa pedir a bênção para escapulários posteriores. Os já gastos, se foram abençoados, não devem ser jogados no lixo, mas podem ser queimados ou enterrados como sinal de respeito.

Fonte: Arautos.org

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