Roteiro Homilético – XX Domingo do Tempo Comum – Ano C

RITOS INICIAIS

 

Sl 83, 10-11

ANTÍFONA DE ENTRADA: Senhor Deus, nosso protector, ponde os olhos no rosto do vosso Ungido. Um dia em vossos átrios vale mais de mil longe de Vós.

 

Introdução ao espírito da Celebração

 

Com a luz que nos vem da virtude fundamental da fé conhecemos a nossa verdadeira Pátria eterna que é o Céu. Nela temos a certeza da posse de todos os bens sem mal algum. A essa Luz bendita, nos sentimos neste mundo, peregrinos da eternidade. Dessa Pátria e dessa eternidade feliz, que nos espera, nos falou especialmente a grande e recente Festa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu.

Hoje, que celebramos também o dia mundial dos migrantes, somos interpelados sobre a forma como estamos a viver e a ajudar os nossos irmãos nesta caminhada que temos a percorrer. Importa dar passos certos para atingir essa Pátria bendita, para a qual todos fomos criados e onde a nossa querida Mãe do Céu nos espera. Vamos estar bem atentos a esses caminhos.

 

ORAÇÃO COLECTA: Deus de bondade infinita, que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam, infundi em nós o vosso amor, para que, amando-Vos em tudo e acima de tudo, alcancemos as vossas promessas, que excedem todo o desejo. Por Nosso Senhor…

 

 

LITURGIA DA PALAVRA

 

Primeira Leitura

 

Monição: Os caminhos do Céu são muito diferentes dos que o mundo nos apresenta. Por isso, os profetas são tantas vezes incompreendidos e mesmo perseguidos como aconteceu a Jeremias. Graças à sua fidelidade e confiança em Deus, o Senhor veio em seu auxílio e libertou-o da situação difícil em que se encontrava.

 

Jeremias 38, 4-6.8-10

Naqueles dias, 4os ministros disseram ao rei de Judá: «Esse Jeremias deve morrer, porque semeia o desânimo entre os combatentes que ficaram na cidade e também todo o povo com as palavras que diz. Este homem não procura o bem do povo, mas a sua perdição». 5O rei Sedecias respondeu: «Ele está nas vossas mãos; o rei não tem poder para vos contrariar». 6Apoderaram-se então de Jeremias e, por meio de cordas, fizeram-no descer à cisterna do príncipe Melquias, situada no pátio da guarda. Na cisterna não havia água, mas apenas lodo, e Jeremias atolou-se no lodo. Entretanto, 8Ebed-Melec, o etíope, saiu do palácio e falou ao rei: 9«Ó rei, meu senhor, esses homens procederam muito mal tratando assim o profeta Jeremias: meteram-no na cisterna, onde vai morrer de fome, pois já não há pão na cidade». 10Então o rei ordenou a Ebed-Melec, o etíope: «Leva daqui contigo três homens e retira da cisterna o profeta Jeremias, antes que ele morra».

 

A nossa leitura escolhida em função do Evangelho de hoje é extraída de parte final da segunda parte (biográfica) do livro de Jeremias (26, 1 – 45, 5), a chamada «paixão de Jeremias» (37, 1 – 44, 30): no tempo do rei Sedecias, ele é metido na prisão sujeito a maus tratos e humilhações. Jeremias é considerado uma figura de Cristo sofredor, corajoso e paciente, um sinal de contradição.

4 «Jeremias semeia o desânimo entre os combatentes». O profeta de Anatot não se cansou de advertir o rei e o povo de que a solução, em face da ameaça de Nabucodonosor, rei da Babilónia, era negociar a rendição. Os altos funcionários, obcecados pela sua visão humana, não querem ouvir Jeremias e acusam-no de traidor à pátria, pois os seus oráculos são de molde a desalentar os combatentes.

5 «O rei Sedecias» tinha sido posto no trono pelo próprio Nabucodonosor, quando entrou vitoriosamente em Jerusalém no ano de 598 e levou para a Babilónia o rei Joaquim (filho) à frente dos prisioneiros. Sedecias, seu tio, era fraco e deixava-se manobrar facilmente pelos cortesãos e, ainda que respeitasse o profeta, não tinha uma fé suficientemente forte para seguir os seus oráculos. A falta de fé do rei havia de custar muito caro a todo o povo, pois em 587 foi o incêndio da cidade e do templo, o exílio e o fim do reino de Judá; Sedecias é preso, são-lhe arrancados os olhos, após terem presenciado o massacre dos seus próprios filhos. A tremenda catástrofe podia ter sido evitado se o rei tivesse dado atenção à voz de Deus, contra os cálculos meramente humanos.

7 Ébed-Mélec. É um negro estrangeiro, um oficial cusita, quem desta vez salvou a vida do homem de Deus, rejeitado pelos seus concidadãos como inimigo da sua pátria, que tão ardentemente amava.

 

Salmo Responsorial    Sl 39 (40), 2.3.4.18 (R. 14b)

 

Monição: Por maiores que sejam as dificuldades da vida, todas têm solução no Senhor. A fé leva-nos a nunca perder a esperança, mas a caminhar sempre com toda a confiança.

 

Refrão:        SENHOR, SOCORREI-ME SEM DEMORA.

 

Esperei no Senhor com toda a confiança e Ele atendeu-me.

Ouviu o meu clamor e retirou-me do abismo e do lamaçal,

assentou os meus pés na rocha

e firmou os meus passos.

 

Pôs em meus lábios um cântico novo,

um hino de louvor ao nosso Deus.

Vendo isto, muitos hão-de temer

e pôr a sua confiança no Senhor.

 

Eu sou pobre e infeliz:

Senhor, cuidai de mim.

Sois o meu protector e libertador:

ó meu Deus, não tardeis.

 

Segunda Leitura

 

Monição: A passagem da Carta aos Hebreus que vamos escutar, lembra-nos que, imitando Jesus Cristo na Sua Paixão e Morte, é necessária muita valentia, neste combate que temos a travar para vencer os caminhos errados do mundo e assim podermos ser sempre fieis à nossa vocação cristã.

 

Hebreus 12, 1-4

Irmãos: 1Estando nós rodeados de tão grande número de testemunhas, ponhamos de parte todo o fardo e pecado que nos cerca e corramos com perseverança para o combate que se apresenta diante de nós, 2fixando os olhos em Jesus, guia da nossa fé e autor da sua perfeição. Renunciando à alegria que tinha ao seu alcance, Ele suportou a cruz, desprezando a sua ignomínia, e está sentado à direita do trono de Deus. 3Pensai n’Aquele que suportou contra Si tão grande hostilidade da parte dos pecadores, para não vos deixardes abater pelo desânimo. 4Vós ainda não resististes até ao sangue, na luta contra o pecado.

 

Na leitura do domingo anterior o autor sagrado tinha-nos feito considerar exemplos de fé intrépida no Antigo Testamento, hoje no capítulo seguinte, já perto do final da Epístola, temos uma empolgante exortação à constância na fé, lutando contra o pecado, num apelo a imitar a Jesus Cristo, «guia da nossa fé e autor da sua perfeição», Este texto, mais do que comentado, deve ser meditado, palavra por palavra.

4 «Ainda não resististes até ao sangue». Os destinatários da epístola, embora estejam a passar por duras provações pelo facto de serem cristãos, como a prisão e a espoliação dos bens, ainda não tinham sido sujeitos ao martírio, como já acontecera a outros discípulos do Senhor (lembrar o martírio de Estêvão e de Tiago Maior…); a verdade é que têm de estar dispostos a dar a vida por Cristo, na luta contra o pecado, concretamente o pecado de apostasia. Aqui está presente a ideia paulina de que a vida cristã é uma luta, mas não uma luta qualquer, uma luta sangrenta como era a do pugilato sobretudo quando se usavam luvas com reforço metálico, a luta dos gladiadores.

 

Aclamação ao Evangelho        Jo 10, 27

 

Monição: Jesus veio trazer o fogo à terra; é o fogo do Amor de Deus que aquece os corações e que ilumina os verdadeiros caminhos a seguir neste peregrinar para a eternidade feliz.

 

ALELUIA

 

 

As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;

Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.

 

 

Evangelho

 

Lucas 12, 49-53

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 49«Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? 50Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize. 51Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. 52A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. 53Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».

 

O nosso texto evangélico de hoje move-se na linha do sinal de contradição que é Jesus (cf. Lc 2, 34), contradição a que está sujeito quem quer ser seu discípulo.

49 «Eu vim trazer o fogo à terra». A linguagem de Jesus não é, evidentemente a dum incendiário ou dum revolucionário político. Também não parece que se trate do fogo da desavença e do ódio a que se referem os vv. 51-53, como pensam alguns. O sentido deve buscar-se no contexto mais próximo, o v. 50, onde se fala da Paixão e Morte redentora de Cristo, a prova máxima do seu amor, a qual levaria os crentes a uma correspondência de amor. É o Filho de Deus feito homem quem traz à terra o fogo do amor de Deus, de Deus que é fogo devorador (Dt 4, 24).

»E que quero Eu senão que ele se acenda?» A Neo-vulgata preferiu outra interpretação possível do original grego (que se escrevia pontuação nem separação de palavras): «…e qual é o meu desejo? Oxalá ele já estivesse ateado!».

50 «Um baptismo». É sem dúvida o «banho de sangue» da sua dolorosíssima Paixão (cf. Mc 10, 38).

51-53 «Paz… divisão». Jesus não veio trazer uma paz mundana baseada numa satisfação egoísta das paixões, que é uma paz podre. Ele trouxe a paz (cf. Lc 2, 14; Jo 14, 27) baseada no amor de Deus acima de todas as coisas, e, por isso mesmo, os que não quiserem aceitar esse amor entrarão em desavença, mesmo no seio das famílias. Jesus não quer isso, mas permite-o ao respeitar a nossa liberdade.

 

Sugestões para a homilia

 

1. Jesus veio trazer à terra o fogo do verdadeiro Amor.

2. Anunciar a verdade nunca foi fácil.

3. Meios eficazes para nunca se desanimar

 

 

1. Jesus veio trazer à terra, o fogo do verdadeiro Amor.

S. João Evangelista, que teve a dita de encostar sua cabeça sobre o peito de Jesus, na última Ceia, se sentir especialmente amado por Ele e de ter mergulhado mais profundamente na própria realidade divina, não encontrou melhores palavras para O identificar senão estas: “Deus é AMOR”. E desse Amor infinito, que Ele é, nos falam, não só as páginas da Bíblia, mas também toda a obra maravilhosa da Criação. Precisamos da luz da fé para captar e compreender, tanto quanto um ser humano tem a possibilidade de o fazer e sentir na vida, essas maravilhas de Deus!

Jesus compara o Amor que tem e vive por todos e cada um de nós, com um grande fogo. Sua Vida desde o nascimento até à morte é como que um grito constante desse mesmo fogo de Amor. De uma forma explícita, Ele nos afirma no Evangelho de hoje “ Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda?” Durante a Sua vida pública as multidões sentiam-se atraídas por esse fogo de amor. E era tal essa atração que muitos procuravam ao menos tocar nas suas vestes, pois sentiam que “d’Ele saía uma força que a todos curava ”.

Jesus quer que esse fogo, que é Luz salvadora, chegue a todos os homens. Por isso instituiu a Santa Igreja com a missão de ir a toda a parte a anunciar essa Boa Nova que é a civilização do verdadeiro Amor. A cada um de nós, como Igreja que é, compete levar essa voz do Senhor. Por isso, dos emigrantes cristãos, espalhados por todo o mundo, muito se espera para que esse anúncio alegre, corajoso e libertador a todos seja levado. Que ele chegue a todos aqueles que ainda o desconhecem e como tais, se sentem como que perdidos nos caminhos da vida.

 

2. Anunciar a verdade nunca foi fácil.

Frente à chamada universal à santidade, que o Concílio Vaticano II nos veio lembrar e que o anúncio do Amor de Deus é e pressupõe, surgiram sempre muitas dificuldades. Ser Profeta num mundo afastado de Deus nunca foi fácil. Jeremias também sentiu no seu tempo esse mundo adverso ao Senhor, mas não desanimou. De facto ainda que tais dificuldades surjam mesmo no seio da própria família, como Jesus nos diz no Evangelho da Missa de hoje, nada nos deve fazer desanimar. O fogo do amor de Deus que o apóstolo deverá transportar e alimentar, fará vencer todas essas dificuldades. O que se requer do evangelizador é que verdadeiramente esteja evangelizado. Bem ancorado no Amor de Deus e com a força que do mesmo vem, todas as dificuldades serão vencidas. O que está em jogo – a felicidade terrena e eterna – é demasiado grandioso, para que se possa sucumbir ou desanimar. Não se fazem sacrifícios maiores para alcançar prémios terrenos, por vezes bem ridículos? O exemplo dado, na hora que passa, por tantos irmãos nossos espalhados pelo mundo, em terras de perseguição religiosa, continua a dizer-nos que vale bem a pena tudo sofrer quando está em jogo corresponder ao Amor de Deus. Que todos os migrantes se sintam animados por este grande e tão entusiasmante ideal, qual é o da salvação eterna e que o revelem aos que ainda o desconhecem.

 

3. Meios eficazes para nunca se desanimar.

Para levarmos a bom termo a empresa espiritual que Deus nos confiou é necessário saber lançar mão dos meios necessários para a concretizar. É no próprio Senhor que  os podemos e devemos encontrar. Ele nos avisa: “Sem Mim nada podeis fazer”. As forças e luzes de que tanto precisamos para concretizar tão nobre e grandioso ideal, estão à disposição de cada um, nos Sacramentos que Jesus nos deixou e na vida de oração. Orar pressupõe e exige encontro pessoal com o Senhor. E sabemos que com Ele todas as dificuldades são vencidas. O tempo de oração torna-se assim o tempo mais bem aproveitado. Importa dar prioridade ao que o merece. O tempo de oração é que dá sentido a todo o trabalho, a todo o descanso e mesmo à vida de cada um. Por esse tempo bendito que nos leva a encontrar o grande e invencível Amigo, deve ser orientada toda a nossa vida. É sobretudo no silêncio da oração mental que encontramos e nos enchemos do verdadeiro fogo do Amor de Deus. Com esse fogo tornamo-nos capazes de queimar todos os males e atear incêndios de verdadeira conversão. Como pois é importante que todos os emigrantes frequentem com assiduidade os Sacramentos, façam oração, participem na Eucaristia e guardem o tão necessário descanso dominical. Só assim terão possibilidade de aprofundar os encontros com o Senhor e vencer todas as dificuldades da vida.

 

LITURGIA EUCARÍSTICA

 

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS: Aceitai, Senhor, o que trazemos ao vosso altar, nesta admirável permuta de dons, de modo que, oferecendo-Vos o que nos destes, mereçamos receber-Vos a Vós mesmo. Por Nosso Senhor…

 

SANTO

 

Monição da Comunhão

 

Jesus, que nos veio trazer e revelar o verdadeiro fogo do Amor de Deus, vai entrar pela Sagrada Comunhão, no coração de cada um de nós. Vamos recebê-lO com muita fé e gratidão. Que Ele nos encha e encendei na caridade do Seu Amor.

 

Sl 129, 7

ANTÍFONA DA COMUNHÃO: No Senhor está a misericórdia, no Senhor está a plenitude da redenção.

Ou:    Jo 6, 51-52

Eu sou o pão vivo descido do Céu, diz o Senhor. Quem comer deste pão viverá eternamente.

 

 

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO: Senhor, que neste sacramento nos fizestes participar mais intimamente no mistério de Cristo, transformai-nos à sua imagem na terra para merecermos ser associados à sua glória no Céu. Por Nosso Senhor…

 

 

RITOS FINAIS

 

Monição final

 

Se possível, mais conscientes da grande importância e necessidade da oração, para o máximo aproveitamento do dom da vida e a salvação de todos os nossos irmãos, vamos dar prioridade a esses encontros sinceros e amorosos com o Senhor. Com esse propósito, ide em paz e Senhor vos acompanhe.

 

HOMILIAS FERIAIS

 

20ª SEMANA

 

2ª Feira, 15-VIII: O que é bom para mim?

Jz 2, 11-19 / Mt 19, 16-22

Ao ouvir estas palavras, o jovem retirou-se, pois tinha muitos bens.

«’Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna? ‘(Ev) Ao jovem que lhe faz esta pergunta, Jesus responde, primeiro, invocando a necessidade de reconhecer a Deus, como ‘único Bem’, o Bem por excelência e a fonte de todo o bem» (CIC, 2052).

O jovem retirou-se triste, porque não estava disposto a reconhecer o ‘Bem por excelência’, que é Deus. Estava mais interessado pelos muitos bens materiais que possuía; custava-lhe muito deixá-los. Uma coisa parecida aconteceu  aos filhos de Israel, que abandonaram o Senhor e preferiram prestar culto aos deuses Baal. E, por isso, sofreram muito (Leit).

 

3ª Feira, 16-VIII: Confiança nas promessas do Senhor.

Jz 6, 11-24 / Mt 19, 23-30

Gedeão respondeu: Perdão, meu Senhor! Como poderei salvar Israel? O Senhor replicou-lhe: Eu estarei contigo, e tu vencerás Madiã como se fosse um homem só.

Gedeão reconhece-se impotente para vencer os madianitas, mas para o Senhor nada é impossível (Leit). O mesmo acontece com cada um de nós: «sendo verdade que ninguém pode salvar-se a si mesmo, também é verdade que ‘Deus quer que todos se salvem’, e que para Ele ‘tudo é possível’ (Ev)» (CIC, 276)

Para quem pratica renúncias (deixar casa, família, campos, etc), por amor de Deus, a recompensa excede as capacidades humanas. Só Deus a pode conceder: «Receberás cem vezes mais e terás como herança a vida eterna» (Ev).

 

4ª Feira, 17-VIII: A dedicação às coisas de Deus.

Jz 9, 6-15 / Mt 20, 1-16

O Reino dos Céus é semelhante a um proprietário, que saiu muito cedo, a contratar trabalhadores para a sua vinha.

O Senhor chama-nos para trabalharmos na sua vinha (Ev). Isso significa cuidarmos das coisas que se referem a Deus: melhorar a nossa vida cristã, trabalhar em obras de apostolado, etc, Procuremos evitar a ociosidade; procuremos arranjar tempo para os encontros com Deus. Significa também participar na construção do reino de Deus na terra, melhorar as condições do mundo em que vivemos.

A alegoria das árvores (Leit) mostra-nos que estas não estão dispostas a renunciar à suas próprias coisas para tratar das coisas dos outros. Vençamos pois o nosso egoísmo e comodismo.

 

 

 

 

 

 

Celebração e Homilia:         ALVES MORENO

Nota Exegética:                    GERALDO MORUJÃO

Homilias Feriais:                  NUNO ROMÃO

Sugestão Musical:                DUARTE NUNO ROCHA

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